Treinador vai contra a opinião do presidente Andrés Sanches e admite que gostaria de ter o meio-campista no clube mesmo que por um curto período

(Foto: Ricardo Saibun / Site Oficial do Santos)
- Não sei por tempo, mas vou dizer pela qualidade. Ele fica dentro da mesma opinião do Seedorf. São jogadores de alto nível, com conduta, experiência e qualidade. O tempo é uma decisão mais diretiva. O técnico gostaria de contar? Sim – afirmou.
A polêmica sobre Ganso ronda o Corinthians há alguns meses. Na segunda-feira, porém, o presidente Andrés Sanches finalmente admitiu que conversa com representantes do atleta. Entretanto, não quer servir como ponte para o futebol europeu. Ele só aceita trazê-lo se for para assinar por algumas temporadas.
Desde o ano passado, Ganso vem sendo alvo de muita especulação sobre seu futuro. O jogador já falou publicamente que conversou com Milan e Internazionale e manifestou o desejo de atuar no futebol italiano em breve.
Ganso e seu estafe, formado pelos empresários do grupo DIS, buscam, além de um aumento salarial, uma redução da multa rescisória para o mercado externo. Na verdade, eles querem que ela caia pela metade: de 50 para 25 milhões de euros. O Santos, no entanto, não aceita essa condição proposta pelos agentes.
Em contrapartida, o presidente do Peixe, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, ofereceu a Paulo Henrique Ganso um aumento salarial de R$ 130 mil para R$ 450 mil. A multa rescisória para o mercado interno, no caso o Corinthians, é de R$ 60 milhões.
Para evitar que o jogador atue por outro clube brasileiro, o Santos elaborou um acordo de cavalheiros com as equipes paulistas. Nele, ninguém negociaria com o atleta enquanto ele estivesse vestindo a camisa alvinegra.