quinta-feira, 30 de junho de 2011

Resultados das rodadas de 28 e 29 de Junho.

Terça-feira, 28 de Junho de 2011
Campeonato Brasileiro - Série B
Fase única
8ª rodada
Portuguesa 5 x 2 São Caetano
Duque de Caxias 0 x 0 Náutico
Americana 1 x 0 Grêmio Barueri
Sport 2 x 0 ABC
Guarani 0 x 1 Vila Nova-GO
Criciúma 1 x 0 Bragantino
Vitória 1 x 0 Paraná Clube
Salgueiro 2 x 3 Ponte Preta
Goiás 2 x 0 Boa
Icasa 1 x 1 ASA
Liga Futsal
Primeira fase
Santos/Cortiana 6 x 4 Suzano/ Drummond/ Penalty
São José/ ValeSul Shopping 6 x 1 SPFC/ Marília/ Construban
Krona/ Joinville/ DalPonte 2 x 1 Macaé Sports
AnápolisFutsal/ SuperBolla 1 x 3 Praia/Pepsi/Velox
Atlântico Apti UriErechim 3 x 3 Carlos Barbosa
Hipper Freios/ Unisul 2 x 2 Florianópolis FutSal
Copa do Mundo de futebol feminino
Primeira fase
C
Estados Unidos 2 x 0 Coreia do Norte
Colômbia 0 x 1 Suécia

Quarta-feira, 29 de Junho de 2011

Campeonato Nacional
Fase única
7ª rodada
Vasco 0 x 3 Cruzeiro
Grêmio 2 x 2 Avaí
Figueirense 2 x 1 Santos
América-MG 2 x 3 Flamengo
Bahia 0 x 1 Corinthians
São Paulo 0 x 2 Botafogo
Copa do Mundo de futebol Sub-17
Oitavas de final
Uzbequistão 4 x 0 Austrália
Brasil 2 x 0 Equador
Congo 1 x 2 Uruguai
Japão 6 x 0 Nova Zelândia
Copa do Mundo de futebol feminino
Primeira fase
D
Brasil 1 x 0 Austrália
Noruega 1 x 0 Guiné Equatorial
Eliminatória Asiática para a Copa 2014
Primeira fase
Jogos de ida
Camboja 4 x 2 Laos
Nepal 2 x 1 Timor Leste
Sri Lanka 1 x 1 Filipinas
Afeganistão 0 x 2 Palestina
Bangladesh 3 x 0 Paquistão
Mongólia 1 x 0 Mianmar
Vietnã 6 x 0 Macau
Malásia 2 x 1 Taiwan

sábado, 11 de junho de 2011

Barcelona atual entra no rol dos grandes clubes da historia do futebol mundial?

Barcelona pode se tornar um dos maiores da história;
27 de maio de 2011 • 17h24
O Barcelona dirigido por Pep Guardiola e comandado em campo por Xavi, Iniesta e Messi já pode ser considerado um dos maiores times da história?
Barcelona dirigido por Pep Guardiola já soma nove títulos
A pergunta é simples: o Barcelona de Pep Guardiola já pode entrar na galeria dos maiores esquadrões de todos os tempos? Ingredientes para isso não faltam. Craques como Xavi, Iniesta, Henry, Villa, Eto’o e o maior de todos, Messi, estão ou passaram por lá; os títulos também vieram aos montes – já são nove em três temporadas; e o estilo de jogo, aquilo que se perpetua na memória do torcedor, consegue a proeza de ser bonito e eficiente ao mesmo tempo.
Caso derrote o Manchester United neste sábado, em Wembley, e conquiste sua segunda Liga dos Campeões – a primeira foi contra o mesmo rival, em Roma, em 2009 – a geração de talentos comandada por Guardiola escreverá outro capítulo glorioso em sua recente história. Nos últimos anos, nenhum time mostrou tamanho domínio sobre os rivais.
Por isso, o Terra mostra outros 12 grandes times do futebol, em ordem cronológica, que se destacaram por títulos memoráveis, jogadores fantásticos ou simplesmente pela beleza de seu jogo – para que você decida se o Barcelona de Messi já figura entre os gigantes.
River Plate 1941/47
Time-base: Barrios (Grisetti); Vaghi e Ferreira; Yácono, Rudolfi (Rossi) e Ramos; Muñoz (Reys), Moreno, Pedernera (Di Stéfano), Labruna e Loustau. Técnico: Carlos Peucelle (Renato Cesarini)
Títulos: 4 Campeonatos Argentinos (1941, 1942, 1945 e 1947), 3 Copas Río de La Plata (1941, 1945 e 1947), 2 Copas Dr. Carlos Ibarguren (1941 e 1942), 1 Copa Adrián C. Escobar (1941)
O grande time do River Plate dos anos 1940 era conhecido como “La Máquina” e continha uma lendária linha ofensiva, pioneira em trocar posições no ataque, composta por Muñoz, Moreno, Pedernera, Labruna e Loustau – posteriormente, o jovem Alfredo Di Stéfano também fez parte do esquadrão. Outro apelido da equipe era “Os Cavaleiros da Angústia”, porque os jogadores ficavam tocando a bola entre si durante longos períodos, muitas vezes sem buscar o gol, angustiando o torcedor.
O rol de títulos não é impressionante porque não havia grandes competições internacionais – a Copa Río de La Plata, por exemplo, era um confronto entre os campeões de Argentina e Uruguai. Além disso, o mundo estava enfrentando a Segunda Guerra Mundial. Porém, há registros de jogos memoráveis, que exibiram toda a classe daquela equipe. Para os argentinos, se as Copas de 1942 e 1946 tivessem acontecido, seriam dois títulos praticamente certos para eles – graças à base da seleção composta pelos craques de “La Máquina”.
Honvéd 1950/56
Time-base: Grosics (Farago); Palicko (Rackosczy), Lorant, Banyai e Kovacs (Kotasz); Bozsik e Machos (Szusza); Budai, Kocsis, Puskas e Czibor.
Títulos: 4 Campeonatos Húngaros (1950, 1952, 1954 e 1955)
Assim como o River Plate da década anterior, o time que serviu de base para a fantástica seleção húngara de 1954 não tem grandes conquistas; apenas quatro campeonatos nacionais, tendo sido eliminado pelo Athletic Bilbao na única Copa da Europa que disputou. Porém, o que faz do Honvéd um dos maiores da história é a reunião de vários dos maiores craques da época, as partidas antológicas realizadas em viagens pela Europa e o estilo de jogo revolucionário e envolvente.
Antes chamado de Kispest, o time teve o nome alterado para Honvéd (“defensor da pátria”) em 1949 pelo governo comunista da Hungria, que colocou lá os melhores jogadores do país e transformou o clube em uma “seleção permanente”. Alguns dos nomes que fizeram parte da equipe – que, assim como o Barcelona atual, apresentava toque de bola praticamente perfeito e movimentação constante – são o goleiro Grosics, o zagueiro Lorant, o centromédio Bozsik, os pontas Budai e Czibor e os meias-atacantes Puskas e Kocsis.
Real Madrid 1956/61
Time-base: Alonso (Domínguez); Marquitos (Atienza), Santamaría, Muñoz (Santisteban) e Lesmes (Vidal); Zárraga e Di Stéfano; Joseíto (Canário), Marsal (Kopa), Rial (Puskas) e Gento. Técnico: Pepe Villanueva (Luis Carniglia/Miguel Muñoz)
Títulos: 1 Mundial Interclubes (1960), 5 Copas da Europa (1956, 1957, 1958, 1959 e 1960), 3 Campeonatos Espanhóis (1957, 1958, 1961)
Outro candidato a “maior time de todos os tempos” é o Real Madrid que dominou a Europa na segunda metade dos anos 1950, com cinco títulos continentais consecutivos – algo jamais superado até hoje. A constelação de craques tinha como astro maior o meia-atacante argentino Di Stéfano, até hoje idolatrado no clube; também brilhavam o francês Raymond Kopa e o espanhol Francisco Gento.
Em 1958, o mito húngaro Ferenc Puskas chegou para fortalecer ainda mais o time. A conquista da quinta Copa da Europa veio com uma vitória por 7 a 3 sobre o Eintracht Frankfurt em 1960, com três de Di Stéfano e quatro de Puskas, em um dos maiores jogos da história do futebol. A equipe que criou o mito da superioridade madrilena também faturou a primeira edição do Mundial Interclubes, no mesmo ano, batendo o uruguaio Peñarol por 5 a 1.
Santos 1960/67
Time-base: Gilmar (Cláudio); Lima (Carlos Alberto), Mauro (Ramos Delgado), Calvet (Orlando) e Dalmo (Geraldino/Rildo); Zito (Clodoaldo) e Mengálvio; Dorval, Coutinho (Toninho Guerreiro), Pelé e Pepe (Edu). Técnico: Lula (Antoninho)
Títulos: 2 Mundiais Interclubes (1962 e 1963), 2 Copas Libertadores (1962 e 1963), 5 Taças Brasil (1961, 1962, 1963, 1964 e 1965), 1 Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1968), 6 Campeonatos Paulistas (1960, 1961, 1962, 1964, 1965 e 1967), 3 Torneios Rio-São Paulo (1963, 1964 e 1966)
O time que teve Pelé não teve só o maior jogador de todos os tempos, mas uma legião de jogadores espetaculares que marcaram época no futebol mundial. Gilmar, Mauro, Carlos Alberto, Zito, Mengálvio, Clodoaldo, Dorval, Coutinho, Pepe e Edu são alguns dos craques que mostraram seu talento na Vila Belmiro, na equipe que dominou o cenário brasileiro na década de 1960 e se tornou o primeiro clube brasileiro a ser campeão mundial – e bicampeão também.
O esquadrão santista impressiona também pela quantidade de títulos: para citar alguns, são dois Mundiais, duas Libertadores, cinco Taças Brasil e um Roberto Gomes Pedrosa (torneios com o mesmo peso do Campeonato Brasileiro, segundo determinação recente da CBF). Foram grandes gerações que se intercalaram no Santos durante a década, e tiveram em Pelé o ponto central em torno do qual as “seleções” alvinegras foram montadas.
Benfica 1960/68
Time-base: Costa Pereira (José Henrique); Cavém (Mário João), Germano (Humberto Fernandes), José Neto (Fernando Cruz) e Ângelo (Raul Machado); Santana (Jaime Graça) e Coluna; José Augusto, Eusébio, Águas (Torres) e Simões. Técnico: Béla Guttmann (Fernando Riera/Otto Glória)
Títulos: 2 Copas da Europa (1961 e 1962), 7 Campeonatos Portugueses (1960, 1961, 1963, 1964, 1965, 1967 e 1968), 3 Taças de Portugal (1962, 1964 e 1965)
O time que sucedeu o Real Madrid como grande sensação da Europa foi o Benfica dos anos 1960, liderado pela “Pantera Negra” Eusébio, um dos grandes rivais de Pelé. Base da seleção portuguesa que exibiu futebol envolvente e chegou em terceiro na Copa do Mundo de 1966, a equipe de Lisboa tinha simplesmente todo o setor ofensivo do time nacional: os habilidosos pontas José Augusto e Simões, o cerebral meia Coluna, o centroavante Torres e o craque Eusébio.
Vencedor de duas Copas da Europa em 1961 e 1962, o Benfica foi o primeiro time a quebrar a hegemonia do poderoso Real Madrid no continente. Depois, ainda chegou a mais três finais na década, mas acabou vencido em todas – contra Milan (1963), Inter de Milão (1965) e Manchester United (1968). Uma das grandes equipes do futebol mundial, que marcou época com títulos e um jogo vistoso.
Ajax 1966/1973
Time-base: Bals (Stuy); Suurbier, Hulshoff, Vasovic (Blankenburg) e Van Duivenbode (Krol); Groot (Haan), Mühren e Neeskens (Danielsson); Swart (Rep), Cruyff e Keizer. Técnico: Rinus Michels (Stefan Kovacs)
Títulos: 1 Mundial Interclubes (1972), 3 Copas da Europa (1971, 1972 e 1973), 1 Supercopa da Uefa (1973), 6 Campeonatos Holandeses (1966, 1967, 1968, 1970, 1972 e 1973), 4 Copas da Holanda (1967, 1970, 1971 e 1972)
Mais uma equipe lendária da história do futebol, o Ajax idealizado por Rinus Michels e comandado em campo por Johan Cruyff levou o jogo de passes e troca de posições dos húngaros a um novo estágio: o “futebol total”. Combinando uma mentalidade inovadora a jogadores jovens, com ótimo preparo físico e técnica excepcional, aquele que foi considerado o maior técnico do século XX criou uma equipe que foi tricampeã europeia – com a bola, movimentação e trocas constantes de posição; sem ela, pressão intensa na marcação no campo de ataque.
Não por acaso, é nessa linha também que atua o Barcelona de hoje. Cruyff, jogador que personificava o estilo único do Ajax, foi jogador e treinador do time catalão, instaurando por lá sua filosofia; também treinou o então volante Guardiola, hoje comandante da equipe azul-grená. Não é segredo que a grande inspiração barcelonista é o esquadrão que também forneceu a base para a seleção holandesa de 1974, com craques como Krol, Haan, Neeskens, Rep e o genial Cruyff.
Bayern de Munique 1969/76
Time-base: Maier; Koppenhöfer (Hansen), Schwarzenbeck, Beckenbauer e Breitner (Horsmann); Roth, Zobel (Dürnberger) e Hoeness; Mrotsko (Torstensson/Rummenigge), Gerd Müller e Brenninger (Kapellmann). Técnico: Udo Lattek (Dettmar Cramer)
Títulos: 1 Mundial Interclubes (1976), 3 Copas da Europa (1974, 1975 e 1976), 4 Campeonatos Alemães (1969, 1972, 1973 e 1974), 2 Copas da Alemanha (1969 e 1971)
Assim como o Honvéd foi o cerne da grande seleção húngara de 1954 e o Ajax forneceu a base para a “Laranja Mecânica” holandesa, o Bayern de Munique deu à Alemanha de 1974 nomes como Sepp Maier, Paul Breitner, Uli Hoeness, Gerd Müller e, acima de tudo, Franz Beckenbauer. E assim como o selecionado alemão desbancou os holandeses na final da Copa do Mundo, foi este Bayern que interrompeu o reinado do Ajax para se sagrar tricampeão europeu e tomar o cetro de melhor time do mundo na década de 1970.
E quando a geração multicampeã começava a envelhecer, outra joia entrou para a equipe: o atacante Karl-Heinz Rummenigge, um dos maiores do futebol alemão. Pelos craques e títulos, e com um jogo que aliava potência física, capacidade técnica e flexibilidade tática, este time se consolidou como um dos melhores em todos os tempos.
Flamengo 1978/83
Time-base: Raul (Cantarelli); Leandro (Toninho), Marinho (Manguito), Mozer (Figueiredo) e Júnior; Andrade (Carpegiani), Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico (Júlio César). Técnico: Cláudio Coutinho (Paulo César Carpegiani/Carlos Alberto Torres)
Títulos: 1 Mundial Interclubes (1981), 1 Copa Libertadores (1981), 3 Campeonatos Brasileiros (1980, 1982 e 1983), 4 Campeonatos Cariocas (1978, 1979, 1979 especial e 1981)
A geração mais talentosa e vitoriosa da história do Flamengo dominou o futebol brasileiro no início da década de 1980. Tendo sempre como astro um dos maiores jogadores da história, Zico, a equipe rubro-negra sofreu algumas reformulações ao longo dos anos; outros atletas espetaculares como Júnior, Adílio e Tita também foram quase sempre uma constante. Leandro, Mozer e Andrade são mais exemplos da legião de craques que era o time da Gávea.
Sob a batuta de Zico e companhia, o Flamengo – que nunca havia sido campeão nacional – venceu três Brasileiros (venceria mais um em 1987, mas já com uma equipe bastante modificada). Porém, as grandes conquistas deste time vieram em âmbito internacional: a Copa Libertadores e o Mundial Interclubes em 1981, desbancando no maior jogo da história do clube o fortíssimo Liverpool por 3 a 0.
Milan 1988/94
Time-base: Galli (Rossi); Tassotti (Panucci), Costacurta, Baresi e Maldini; Colombo (Desailly), Rijkaard (Albertini), Donadoni e Ancelotti (Boban); Gullit (Savicevic) e Van Basten (Massaro). Técnico: Arrigo Sacchi (Fabio Capello)
Títulos: 2 Mundiais Interclubes (1989 e 1990), 3 Ligas dos Campeões (1989, 1990 e 1994), 3 Supercopas da Uefa (1989, 1990 e 1994), 4 Campeonatos Italianos (1988, 1992, 1993 e 1994), 4 Supercopas da Itália (1988, 1992, 1993 e 1994)
Filósofo do futebol, o técnico Arrigo Sacchi criou um Milan quase imbatível no final dos anos 1980. A equipe praticava um jogo com ênfase no coletivo, ocupação igual de espaços, com uma equipe extremamente compacta, solidária e entrosada, em um 4-4-2 que dificilmente deixava áreas livres para o oponente criar; ao mesmo tempo, contava com talentos individuais fenomenais, como as lendas Baresi e Maldini na retaguarda, e a trinca de craques holandeses Rijkaard, Gullit e Van Basten.
Bicampeã europeia e mundial, a equipe sofreu mudanças sob o comando de Fabio Capello e perdeu um pouco do jogo coletivo espetacular que era sua marca – ainda assim, manteve a base defensiva e jogadores como Donadoni e Massaro. Na frente, novos craques, como Boban e Savicevic. A eficiência, porém, foi a mesma: o time foi tricampeão italiano e venceu a Liga dos Campeões em 1994 massacrando o grande Barcelona por 4 a 0, sacramentando o período como a “era de ouro” do Milan.
São Paulo 1991/94
Time-base: Zetti; Cafu, Antônio Carlos (Válber), Ronaldão (Gilmar) e Ronaldo Luiz (André Luiz); Adilson (Dinho), Pintado, Doriva (Toninho Cerezo) e Raí (Leonardo); Müller e Palhinha. Técnico: Telê Santana
Títulos: 2 Mundiais Interclubes (1992 e 1993), 2 Copas Libertadores (1992 e 1993), 2 Recopas Sul-Americanas (1993 e 1994), 1 Supercopa Libertadores (1993), 1 Copa Conmebol (1994), 1 Campeonato Brasileiro (1991), 2 Campeonatos Paulistas (1991 e 1992)
Dirigido por um dos maiores técnicos da história do futebol brasileiro, Telê Santana, o São Paulo pode se orgulhar de ter “dominado o mundo” no início dos anos 1990. Se não era uma legião de craques como outras grandes equipes, o time era técnico, rápido e ofensivo; não à toa, derrotou em dois Mundiais outros esquadrões desta lista, o Barcelona e o Milan. Além disso, ao longo dos anos, teve estrelas como Zetti, Cafu, Toninho Cerezo, Raí, Leonardo e Müller.
As conquistas internacionais do time deram definitivamente projeção mundial ao São Paulo, e a equipe ainda venceu um Campeonato Brasileiro no período. E o sucesso inquestionável da equipe tricolor se deve em grande parte a Telê, famoso por seus treinos exaustivos para melhorar os fundamentos dos atletas e pelo amor ao futebol ofensivo e corajoso.
Barcelona 1991/94
Time-base: Zubizarreta; Ferrer, Koeman, Juan Carlos (Nadal) e Sergi (Nando); Guardiola, Bakero e Michael Laudrup (Amor); Sacristán (Begiristain), Romário (Salinas) e Stoichkov. Técnico: Johan Cruyff
Títulos: 1 Copa da Europa (1992), 1 Supercopa da Uefa (1992), 4 Campeonatos Espanhóis (1991, 1992, 1993 e 1994), 3 Supercopas da Espanha (1991, 1992 e 1994)
O Barcelona do início dos anos 1990 não é chamado de “Dream Team” à toa. Sob o comando de Johan Cruyff, a equipe só poderia exibir o estilo de jogo que é a marca do craque holandês: futebol voltado para o ataque, com muita movimentação, ênfase na troca de passes, e marcação sufocante sem a bola. Nada muito diferente da equipe atual dos catalães – o que frequentemente gera questionamentos na Espanha sobre qual geração barcelonista é a melhor da história.
Além do tetracampeonato espanhol e da Copa da Europa de 1992, a equipe ficou marcada pela constelação que era seu elenco. Jogadores do calibre de Ronald Koeman, Pep Guardiola, Michael Laudrup, Hristo Stoichkov e Romário desfilaram seu talento no Camp Nou sob a batuta de Cruyff, que se manteve fiel à sua ideologia de futebol e produziu uma das equipes mais espetaculares de todos os tempos.
Boca Juniors 2000/2004
Time-base: Córdoba (Abbondanzieri); Ibarra, Bermúdez, Burdisso e Clemente Rodríguez; Battaglia, Villarreal, Diego Cagna (Gustavo Barros Schelotto) e Riquelme; Guillermo Barros Schelotto e Barijho (Chrisrian Gimenez). Técnico: Carlos Bianchi
Títulos: 2 Mundiais Interclubes (2000 e 2003), 3 Copas Libertadores (2000, 2001 e 2003), 1 Copa Sul-Americana (2004) e 2 Campeonatos Argentinos (Apertura 2000 e Apertura 2003)
Referência de competitividade no futebol sul-americano na última década, o Boca Juniors comandado por Carlos Bianchi era um time estratégico, que sabia como poucos na história conquistar resultados fora de casa. Ao longo dos anos, ainda consolidou atacantes como Carlos Tevez e Martin Palermo.
Bianchi se notabilizou por formar times competentes desde a defesa, escalando nomes como Walter Samuel, Schiavi e Burdisso ao longo da vitoriosa primeira metade da década entre seus times. No meio de campo, o camisa 10 Juan Roman Riquelme virou carrasco – e objeto de desejo – de diversos clubes brasileiros. De quebra, os irmãos Barros Schelotto ainda acrescentaram experiência e talento ao setor ofensivo.
Barcelona 2009-atual
Time-base: Valdés; Daniel Alves, Piqué, Puyol e Abidal; Yaya Touré (Busquets), Xavi e Iniesta; Messi, Eto’o (Pedro) e Henry (Villa). Técnico: Pep Guardiola
Títulos: 1 Mundial de Clubes (2009), 1 Liga dos Campeões (2009), 1 Supercopa da Uefa (2009), 3 Campeonatos Espanhóis (2009, 2010 e 2011), 1 Copa do Rei (2009), 2 Supercopas da Espanha (2009 e 2010)
Desde a década passada, nenhuma equipe se destacava tanto em relação às demais como o Barcelona dirigido por Guardiola. Vindo das categorias de base do clube, o treinador assumiu em 2008 e imediatamente priorizou os jogadores formados na equipe catalã; hoje, oito titulares são “pratas da casa”. Aproveitando o entrosamento único que os atletas adquiriram ao longo dos anos, o ex-volante instaurou a filosofia herdada de Cruyff, criada no Ajax dos anos 1970: posse de bola, movimentação, passes curtos e marcação por pressão.
O resultado é um time que dá espetáculo, conquista um título atrás do outro e ainda exibe o maior talento do futebol mundial dos últimos anos, Lionel Messi. Além de outros grandes jogadores, como Xavi, Iniesta e Villa (além de Eto’o e Henry nas temporadas anteriores), a equipe apresenta uma identidade de jogo bonito que passa por atletas menos badalados, mas igualmente técnicos, como o zagueiro Piqué e o volante Busquets. Shows, goleadas, controle total da partida: é disso que o Barcelona é capaz quando está em sua melhor forma

Atletas Assessorado pela Juniors Soccer se apresentam para disputa da Taça BH 2011


Atletas Assessorado pela Juniors Soccer se apresentam para disputa da Taça BH 2011

Caique (Z), Walyson (LE) e Vitor (V).
Nesta segunda (30) embarcaram para a cidade de Caeté/MG, mas 3 atletas que integraram o grupo que irá disputar a Taça Belo Horizonte de Futebol Junior 2011. Os atletas farão amistosos ao longo do mês com grandes equipes de Minas, visando a preparação para a disputa deste importante torneio amador.

O atleta Caique nascido 92 na cidade de Salvador, esteve na TRAFFIC no ano de 2010, o atleta Walyson nascido em 93 em Fortaleza/CE o já atuou por grandes clubes como Tiradentes/CE, Ceará/CE e Santos/SP, já o atleta Vitor nascido em 93 é atleta do Galícia/BA, nascido no estado de Sergipe. Os atletas se juntarão a outros atletas indicados por Junior, como o goleiro (92) destaque na equipe Junior do Colo Colo/BA durante a disputa do campeonato baiano.

Aguardamos o sucesso destes atletas e desejamos bençãos de Deus sem fim na vida de cada um deles

Náutico enfrenta o Bragantino em busca de melhora no ataque

Jogando em casa pela segunda vez, o Náutico tem a chance de voltar a conquistar três pontos e se aproximar do topo da tabela da Série B. Às 16h20 deste sábado, os alvirrubros enfrentam o Bragantino, que se encontra na 19ª posição e precisa ainda mais reagir para sair da zona de rebaixamento. Com a defesa recuperada da goleada sofrida no primeiro jogo da competição, o desafio agora é que o ataque reaja e saia da marca de apenas um gol.

Para garantir a vitória, Timbu não conta com muitas mudanças já que o técnico Waldemar Lemos só deverá fazer duas alterações com relação ao time que entrou em campo contra o Criciúma na última rodada. Recuperado da lesão, o volante Derley volta ao meio campo, na vaga do zagueiro Diego Bispo, que voltou a fraturar o braço esquerdo e passará por cirurgia. O time, portanto, volta para o 4-4-2. Já na lateral esquerda, Aírton retorna após cumprir suspensão e Jeff Silva fica de fora.

Se o Náutico tem a tranquilidade de jogar em casa contra o Bragantino, tem também, por outro lado, motivos para se preocupar com as bolas aéreas do adversário. “Sabemos que a maioria dos jogadores do time deles tem mais de 1,80 metros e a bola aérea é um ponto forte. Por isso temos que estar atentos. Treinamos bastante esse fundamento durante a semana”, disse o volante Éverton.
Ficha do jogo:
Náutico: Gledson; Peter, Marlon, Ronaldo Alves e Aírton; Éverton, Derley, Elicarlos e Eduardo Ramos; Kieza e Rogério. Técnico: Waldemar Lemos.

Bragantino: Gilvan; Júnior Lopes, Carlinhos e Felipe; Michel, Diego, Mineiro (Eder), Paulo Roberto e George (André); Quixadá e Luís Mário. Técnico: Marcelo Veiga.

Local: Aflitos. Horário: 16h20. Árbitro: Cláudio Francisco Lima e Silva (SE). Assistentes: Cleriston Clay Barreto e Edmo Oliveira Santos (ambos de SE). Ingressos: R$ 30 (arquibancada central) e R$ 15 (estudante e dependente de sócio).

Resultado da Sexta-feira, 10 de Junho de 2011


Campeonato Argentino - Clausura
Fase única
18ª rodada
Olimpo 1 x 1 NewellŽs Old Boys

Campeonato Brasileiro - Série B
Fase única
4ª rodada
Paraná Clube 1 x 0 Salgueiro
Guarani 2 x 0 Ituiutaba
Duque de Caxias 2 x 3 Vitória

Campeonato Acreano
Segunda fase
Sétima rodada
Rio Branco 3 x 0 Nauás

Campeonato Paulista - Segunda Divisão
Primeira fase
Oitava rodada

Barretos 0 x 0 Guariba
Bariri 1 x 5 Brasilis
São Bernardo 6 x 1 São Vicente


Carcará amarga a primeira derrota na Série B

O Salgueiro bem que tentou, mas não conseguiu manter a invencibilidade na Série B. A equipe do técnico Neco brigou os 90 minutos, tentou não dar espaços para o adversário, no entanto, cometeu uma falha e acabou sendo derrotada pelo Paraná, por 1x0, no estádio Durival de Brito, em Curitiba. O gol do time paranista foi marcado por Luciano Castan, aos 20 minutos do primeiro tempo. Com o resultado, o Carcará caiu para a oitava posição, com 5 pontos. O Paraná está em quinto lugar, com sete. Os internautas que participaram da transmissão da partida pelo Portal NE10, elegeram o atacante Fágner como o melhor jogador em campo.
O Salgueiro mostrou tranquilidade e bom posicionamento em campo no primeiro tempo da partida contra o Paraná, no estádio Durival de Brito, em Curitiba. No entanto, cometeu um vacilo numa cobrança de escanteio e acabou sofrendo um gol que garante a vitória parcial do time da casa, por 1x0, ao final deste primeiro tempo.
Como era esperado, o Carcará entrou em campo fechadinho na defesa, procurando não dar espaços ao Paraná. No entanto, o time paranista, que estreava o técnico Roberto Fonseca, jogou em velocidade, trocou passes no meio de campo e chegou a pressionar o time pernambucano nos minutos iniciais. Faltou acertar o último passe.
O Paraná só conseguiu oferecer perigo nas bolas paradas. Primeiro, aos 5 minutos,  Wellington, em cobrança de falta, acertou o travessão do goleiro Marcelo. Depois, aos 20 minutos, após cobrança de escanteio, Luciano Castan, livre de marcação na área, cabeceou, mandando a bola para as redes do goleiro Marcelo.
O Salgueiro foi para cima, em busca do empate. O time, no entanto, não conseguiu fugir da marcação do Paraná. Encontrou dificuldades para criar as jogadas pelo meio. Mas, aos 23 minutos, Marcos Tamandaré fugiu pela direita e bateu cruzado, a bola foi mal rebatida e sobrou para Edmar, que chutou e acertou o travessão.
No segundo tempo, o técnico Neco fez uma mudança. Tirou o volante Josa e escalou o meia Clébson. A intenção do treinador era dar mais velocidade ao time, já que a tática do contra-ataque seria mantida. O time pernambucano manteve-se bem postado na defesa. No entanto,  a entrada de Clébson não surtiu o efeito esperado. O Salgueiro continuou confuso no meio de campo, sem objetividade na hora de atacar.  Apenas um lance digno de registro: Edmar dominou na área e, mesmo marcado, chutou rasteiro. O goleiro defendeu com o pé.
O jogo ficou chato. Afinal, o Paraná, com a vantagem no placar, teve tranquilidade para tocar a bola e esperar o Salgueiro sair um pouco mais para tentar encontrar mais espaços no setor ofensivo. Mas faltou inspiração e objetividade. Os donos da casa praticamente não ofereceram perigo ao goleiro Marcelo. Porém, a equipe se posicionou bem na defesa e garantiu a vitória dentro de casa.
Os times:

Paraná
Zé Carlos; Lisa (Júlio César), Cris, Amarildo e Luciano Castán; Everton Garroni, Júnior Urso, Welington e Jefferson (Serginho); Kelvin (Léo) e Giancarlo. Técnico: Roberto Fonseca.


SalgueiroMarcelo; Marcos Tamandaré, Henrique, Alemão  e Piauí; Josa (Clébson), Wendell, Mateus e Edmar; Fernando (Fabrício Ceará) e Fagner. Técnico: Neco.

Entrega de faixas contra o Fortaleza

Do Jornal do Commercio
O esperado amistoso de entrega de faixas do Santa Cruz deverá acontecer no dia 19, um domingo, no Arruda, contra o Fortaleza. Pelo menos, é nisso que vem trabalhando a diretoria do Santa Cruz, que recebeu propostas de clubes da Região para a realização de jogos, mas ainda estuda as melhores opções.
"Recebemos ligações do América-RN, CRB e Campinense, todos se disponibilizando a jogar com a gente. O problema é que querem jogar aqui e no fim de semana seguinte na casa deles, mas não temos tempo para todos", declarou o gerente de futebol tricolor, Ataíde Macedo.
Segundo a diretoria, o Santa Cruz espera fazer, pelo menos, três amistosos até a estreia na Série D do Campeonato Brasileiro, no dia 17 de julho, contra o potiguar Alecrim, em João Pessoa. Caso a partida contra o Fortaleza se confirme, será realizado um outro duelo no domingo seguinte, dia 26, só que no Ceará.
Assim, sobram os domingos 3 e 10 de julho para a realização de novos jogos de preparação. "Estamos estudando uma programação, mas ainda não há definição", afirmou Ataíde. Em entrevistas anteriores, o presidente Antônio Luiz Neto disse que a renda dos amistosos será importante para o pagamento dos salários dos jogadores.
"O importante é viver os amistosos, esquecer o passado. Houve mudanças no elenco e os jogadores estão determinados a buscar o seu espaço", declarou o treinador Zé Teodoro.
O zagueiro Thiago Matias não treinou ontem por conta de um problema de cálculo renal. O médico Wilton Bezerra disse que o jogador não tem previsão de volta. "O problema não foi grave e ele pode retornar até mesmo amanhã (hoje). Será reavaliado", disse o médico. O defensor havia treinado normalmente na quarta-feira, mas sentiu o problema durante a madrugada e foi hospitalizado com um forte incômodo.
Quem perdeu o treino da tarde foi o goleiro Diego Lima, que sentiu a coxa esquerda durante os testes físicos da manhã. Outro poupado foi o volante Hélton, que sentiu dores musculares.
Durante a movimentação, a surpresa ficou por conta do goleiro Luís Paulo, de 21 anos, 1,98 m. O jogador chegou para um período de testes no tricolor. Revelado na base do Internacional-RS, o arqueiro estava no Osasco, de São Paulo, e veio para o Mais Querido pelo mesmo empresário que indicou Tiago Cardoso.

Grafite é liberado pelo Wolfsburg e pode assinar com equipe de Dubai



Do UOL Esporte
O brasileiro Grafite, do Wolfsburg, virou notícia neste sábado na Alemanha. Segundo a imprensa especializada do país, o atacante está perto de deixar o futebol alemão. Grafite, de acordo com reportagem do jornal Bild, pode se transferir nas próximas semanas para um clube de Dubai, o Al Ahli.
Autor de 28 gols em 25 partidas na temporada 2008/2009, o brasileiro foi o artilheiro da Wolfsburg no ano em que o clube conquistou a Bundesliga. No entanto, o atacante teve uma queda de rendimento na temporada seguinte, quando anotou 11 tentos em 30 partidas. Em 2010/2011, Grafite garantiu nove gols em 23 duelos.
O jogador esteve na Copa do Mundo da África do Sul, mas não foi lembrado por Mano Menezes após a saída de Dunga do comando da equipe. A situação ruim do jogador se repetiu na Alemanha. Segundo o Bild, o treinador do Wolfsburg, Felix Magath, concordou em liberar Grafite caso o atleta receba uma oferta.
A saída de Grafite, atualmente de férias em Porto Rico, pode ser a despedida da última peça decisiva do elenco que definiu o título alemão em 2008/2009. O bósnio Edin Dzeko já foi vendido ao Manchester City.
Continue a ler.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Salgueiro pagará R$ 1 milhão aos jogadores se subir para a Série A

Depois da vitória do Salgueiro diante do Duque de Caxias nesta tarde, o repórter Leonardo Bóris, da Rádio Jornal, entrevistou para conferir com o dirigente do Carcará, Clebel Cordeiro, se o bicho dos jogadores foi pago logo após da partida. Clebel contou como funcionarão as premiações na competição nacional deste ano.
"Todo jogo do Salgueiro o bicho é molhado, pago logo dentro do vestiário", contou o dirigente, que ainda revelou valores futuros de pagamento aos jogadores. Caso o Salgueiro suba para a Série A o bicho pago será de R$ 1 milhão e se permanecer na Série B, o incentivo é de R$ 400 mil.
TÉCNICO - Ao deixar o campo do Ademir Cunha, o técnico Neco elogiou a postura atenta de seus atacantes e falaou também do setor defensivo. "Tudo se encaixou certinho, a marcação foi muito boa. A participação dos dois laterais foi fundamental, principalmente de Marcos Tamandaré que está incansável", defendeu o treinador. Ele contou ainda que o Salgueiro ainda está preparando mais atletas para estrearem na Série B e defendeu, ainda, que o time deverá vir ainda mais encaixado nos próximo jogo.
Ouça a entrevista no áudio abaixo:

Festa de Ronaldo será diante da torcida mais crítica do País

Do UOL Esporte
A história recente da seleção brasileira mostra que não tem sido fácil jogar em São Paulo diante da torcida com a reputação de ser a mais crítica que a equipe nacional pode encontrar dentro do país. Agora, depois do empate sem gols com a Holanda em Goiânia no sábado, o time de Mano encara a Romênia no que era para ser mais um jogo festivo para Ronaldo, mas que acaba de ganhar uma dose de risco.

O Pacaembu recebe na terça-feira o último teste da seleção antes da Copa América e a previsão é de que a necessidade de consolidar convicções para o torneio precise conviver de alguma forma com o ambiente festivo da despedida oficial do Fenômeno dos gramados.

Em Goiânia, a seleção de Mano não conseguiu jogar bem e ficou no 0 a 0 com a Holanda, no jogo então decantado como a revanche da derrota brasileira para o mesmo adversário nas quartas de final da Copa passada. Sem convencer, a equipe deixou o gramado do Serra Dourada com uma vaia pesada como trilha sonora.

“Não vai deixar de ser um teste por causa da festa do Ronaldo. Teremos a festa, mas nós temos mais uma oportunidade de trabalhar bem a equipe. Só que desta vez precisamos fazer gols”, afirmou o titular André Santos após o empate com os holandeses no Serra Dourada.

Empatar com os atuais vice-campeões do mundo não deveria inspirar um momento de crise. Mas o fato é que o projeto da seleção nas mãos de Mano Menezes chega às portas de sua primeira competição oficial sem nenhuma vitória sobre adversários de primeiro escalão. Antes do 0 a 0 com os holandeses, o Brasil havia perdido recentemente clássicos contra Argentina e França. Os triunfos aconteceram apenas contra rivais de média expressão.

É este contexto que a seleção leva ao campo do Pacaembu na noite de terça, diante de uma torcida que tradicionalmente não costuma ter muita paciência com a seleção em instantes de dificuldades (como se vê na tabela).

No mesmo pacote, além da necessidade de uma apresentação convincente, a equipe ainda terá em campo alguns jogadores pressionados pela possibilidade de corte da lista para a Copa América, que será divulgada por Mano ainda no Pacaembu, na coletiva pós-jogo. Nomes que estarão em campo podem acabar fora da relação.

“A pressão sempre vai existir na seleção brasileira. Temos que aproveitar mais essa oportunidade de trabalhar o time, de jogar diante da nossa torcida”, diz sem alarmismo o capitão Lúcio, que em uma década na equipe nacional já experimentou todas as fases possíveis.

A previsão é de que Ronaldo entre no meio desse cenário, por volta dos 30min do primeiro tempo, para ficar em campo até o intervalo, quando receberá a homenagem oficial da CBF. “Ronaldo não joga há bastante tempo e não podemos colocá-lo dentro de campo por muito tempo. Vamos dar o carinho que ele merece por tudo que fez”, disse Mano após o empate de Goiânia no último sábado.

Barcelona já tem a palavra de Fábregas, Rossi e Sánchez

Do Portal Terra
Apesar de ser considerado o melhor time da atualidade, o Barcelona, atual vencedor da Liga dos Campeões, busca reforços para a próxima temporada europeia. O clube catalão já conta com a palavra de Fábregas, Rossi e Sánchez, de que pretendem se transferir para o Camp Nou. O time ainda precisa, no entanto, acertar com seus atuais clubes.
Arsenal, Villarreal e Udinese, onde os três atuam, já sabem das intenções do Barcelona de contratar os jogadores, mas não existem negociações definidas até então. Com o atrativo de ser o melhor time do mundo, o Barça conta com o acerto apalavrado destes atletas para facilitar a negociação.

Real quer negociar Kaká para reforçar caixa

O Real Madrid precisa negociar jogadores para reduzir o número de atletas no Santiago Bernabéu e fazer caixa para reforçar a equipe na próxima temporada.

O brasileiro Kaká é um dos que podem deixar Madrid. Com ele, Lass, Gago, Garay e Pedro León também podem ser negociados. Somando todas as transações, o Real pretende obter R$ 207 milhões para seus cofres. Somente com o brasileiro, o clube espera arrecadar R$ 92 milhões.

Kaká sofre com seguidas lesões e desde que chegou ao Santiago Bernabéu em 2009 não conseguiu se firmar no time titular. 

Técnico do Náutico credita ponto conquistado ao trabalho duro dos jogadores

Os jogadores do Náutico que empataram em 0x0 com o Criciúma neste sábado, no Heriberto Hülse, em Criciúma, fizeram o trabalho regenerativo na cidade em que jogaram. Em seguida, o grupo rumou para Florianópolis para só então retornar ao Recife. O técnico Waldemar Lemos comemorou o resultado, lembrando que todas as atividades da semana passada tiveram como ponto de partida a forma do adversário jogar.

Segundo ele, o timbu poderia até ter vencido a partida não fossem alguns erros na hora de finalizar as jogadas criadas, mas o mais importante foi pontuar fora de casa. "O resultado foi bom de todas as maneiras. Viemos com uma proposta e até tivemos condições de vencer", disse.

Para ele, o bom resultado foi conquistado devido ao espírito de entrega do elenco nos treinamentos. "Queremos criar um grupo com espírito forte. Quem acompanha nosso trabalho vê o que pedimos lá. Se ralarmos na semana, nos doarmos e treinarmos conforme o jogo não vai ser diferente. O trabalho tem sido muito duro", apontou.

O time alvirrubro estará de folga durante esta segunda-feira (6). O próximo compromisso será no sábado (11), diante do Bragantino, nos Aflitos

Classificação atualizada das séries A e B do Brasileiro

Classificação atualizada da Série A


TimePGJVEDGPGCSG(%)
1 Corinthians 7321053278
2 Palmeiras 7321031278
3 Atlético-MG 62200615100
4 São Paulo 62200303100
5 Grêmio 6320142267
6 Figueirense 6320131267
7 Vasco 6320176167
8 Fluminense 6320133067
9 Flamengo 5312084456
10 Internacional 4311154144
11 Santos 4311143144
12 Botafogo 4311133044
13 Ceará 4311145-144
14 Coritiba 3310264233
15 Atlético-GO 3310213-233
16 América-MG 3310248-433
17 Cruzeiro 1301224-211
18 Bahia 1301247-311
19 Atlético-PR 0300305-50
20 Avaí 03003210-80
Fonte: UOL

Classificação atualizada da Série B



SPO7321031277%
PON63201104666%
GOI6320152366%
SAL5312042255%
ABC5312054155%
GUR5312043155%
CRI5312043155%
POR4311174344%
ITU4311132144%
10ªVIL4311132144%
11ªACA4311133044%
12ªPAR4311133044%
13ªSCA4311134-144%
14ªNAU4311114-344%
15ªGBA3310234-133%
16ªICA3310246-233%
17ªVBA3310224-233%
18ªASA33102310-733%
19ªBRA1301246-211%
20ªDUQ1301225-311%
Fonte: NE10

Resultado do Sábado e Domingo, 4 e 5 de Junho de 2011

Campeonato Argentino - Clausura
Fase única
17ª rodada
Gimnasia y Esgrima 0 x 0 Racing Club
Quilmes 2 x 2 Boca Juniors
River Plate 1 x 1 Colón
Huracán 3 x 2 Tigre
Campeonato Acreano
2ª fase
Adesg 0 x 7 Juventus
Atlético 3 x 1 Nauás
Campeonato Paulista - 2ª Divisão
1ª fase
7ª rodada

Tanabí 1 x 2 Assisense
Olímpia 0 x 0 Barretos
Ecus 1 x 2 Guarulhos
União - M. das Cruzes 3 x 0 Joseense
Elosport 2 x 2 Cotia
São Vicente 4 x 0 Jabaquara
José Bonifácio 0 x 1 Fernandópolis
Campeonato Rondoniense
1ª fase
10ª rodada

Rolim de Moura 1 x 1 Genus
Ariquemes 4 x 3 Espigão
Moto 1 x 3 VEC
Campeonato Nacional
Fase única
3ª rodada
Flamengo 1 x 1 Corinthians
Grêmio 2 x 0 Bahia
Coritiba 5 x 1 Vasco
América-MG 2 x 4 Internacional
Santos 3 x 1 Avaí
Campeonato Maranhense
2º turno
3ª rodada

Sampaio Corrêa 1 x 1 São José
Maranhão 4 x 1 Moto Club
Campeonato Sul-Matogrossense
Quartas de final
Jogo de ida

Mundo Novo 0 x 2 Cene
Campeonato Piauiense
1º turno
Semifinal - Jogos de volta

Comercial 2 x 1 Ríver
Parnahyba 1 x 0 4 de Julho
Campeonato Paraense
Final do 2º turno
Jogo de ida

Cametá 1 x 2 Independente
Campeonato Sergipano
Final
Jogo de volta

São Domingos 1 x 1 Ríver Plate*
*Campeão
Amistosos
Amistosos
Austrália 3 x 0 Nova Zelândia
China 1 x 0 Uzbequistão
Polônia 2 x 1 Argentina
Liga Futsal
Peixe/Mazza 3 x 2 Diplomata/Muffatão/Cvel

Sábado, 4 de Junho de 2011

Amistosos
Amistosos
Brasil 0 x 0 Holanda
Estados Unidos 0 x 4 Espanha
Bolívia 0 x 2 Paraguai
Campeonato Roraimense
2º turno
7ª rodada

Rio Negro 2 x 2 Náutico
Roraima 0 x 0 GAS
Campeonato Maranhense
2º turno
3ª rodada

Cordino 2 x 1 Santa Quitéria
Campeonato Sul-matogrossense
Quartas de final
Jogo de ida

Aquidauanense 1 x 1 Águia Negra
Comercial 0 x 0 Ivinhema
Naviraiense 1 x 0 Maracaju
Campeonato Brasileiro - Série B
Fase única
3ª rodada
Ponte Preta 4 x 1 Icasa
Americana 1 x 0 Paraná Clube
Salgueiro 2 x 0 Duque de Caxias
Criciúma 0 x 0 Náutico
Ituiutaba 0 x 0 Vila Nova-GO
Campeonato Nacional
Fase única
3ª rodada
Ceará 2 x 2 Botafogo
Fluminense 2 x 1 Cruzeiro
Palmeiras 1 x 0 Atlético-PR
Figueirense 2 x 0 Atlético-GO
Campeonato Tocantinense
Final
Jogo de volta

Gurupi 0 x 1 Interporto
Campeonato Paulista - 2ª Divisão
1ª fase
7ª rodada

Jaboticabal 3 x 0 Matonense
Brasilis 0 x 1 Independente
Desportivo Brasil 0 x 1 Sumaré
Atibaia 1 x 0 Osasco
Primavera 1 x 1 Capivariano
Jacareí 2 x 1 União Suzano
Primeira Camisa 4 x 0 Manthiqueira
Nacional 0 x 1 Guarujá
Olé Brasil 2 x 1 Américo
Portuguesa Santista 1 x 0 São Bernardo
Campeonato Argentino - Clausura
Fase única
17ª rodada
Banfield 3 x 1 All Boys
Eliminatórias da Eurocopa
Fase classificatória
Grupo B
Rússia 3 x 1 Armênia
Eslováquia 1 x 0 Andorra
Macedônia 0 x 2 Irlanda
Grupo F
Grécia 3 x 1 Malta
Letônia 1 x 2 Israel
Grupo G
Inglaterra 2 x 2 Suíça
Montenegro 1 x 1 Bulgária
Grupo H
Portugal 1 x 0 Noruega
Islândia 0 x 2 Dinamarca
Campeonato Amazonense
Final
Jogo de volta

Peñarol 1 x* 1 Nacional
*Pênaltis: Peñarol 4 x 3 Nacional
Campeonato Paulista - 2ª divisão
Primeira fase
Sétima rodada
Jaboticabal 3 x 0 Matonense
Brasilis 0 x 1 Independente
Desportivo Brasil 0 x 1 Sumaré
Atibaia 1 x 0 Osasco
Primavera 1 x 1 Capivariano
Jacareí 2 x 1 União Suzano
Primeira Camisa 4 x 0 Manthiqueira
Nacional 0 x 1 Guarujá

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O meu futuro a Deus pertence, no momento estou descansando.

Respondendo alguns e-mail, primeiramente agradeço sempre as palavras que cada um dirige a minha pessoa, estou muito feliz em recebe-las até mesmo aquelas que vem de forma de criticas, sei que muitas delas servirá para o meu crescimento profissional.
E sobre o meu futuro, a Deus pertence, hoje estou descansando, amanhã é outro dia, estou curtindo um pouco a família, sobre as supostas propostas de algum clube baiano, o momento agora é de refletir o que será melhor para mim e minha família, acabei de sair de um clube do estado baiano, não sei se é a hora de voltar, mais futebol é dinâmico, não podemos afirmar e nem negar nada que seja interessante.

Na final! Santos empata com o Cerro no Paraguai com sorte e competência

Gol contra, defesas de Rafael, expulsão de Dracena. Peixe sai na frente, leva empate, sofre pressão, mas garante vaga na decisão da Libertadores


Por Adilson Barros e Julyana Travaglia Direto de Assunção, Paraguai

A final chegou! Os Meninos da Vila, comandados por Neymar, estão na decisão da Taça Libertadores. A vaga veio depois de muito sofrimento, num empate em 3 a 3 com o Cerro Porteño-PAR, nesta quarta-feira, em Assunção. Mas, enfim, é a chance de conquistar a competição mais cobiçada do continente, oito anos depois. Em 2003, o time de Diego e Robinho perdeu o título para o Boca Juniors. Agora, Neymar e seus "parças" tentarão levar o Alvinegro ao tão esperado tricampeonato continental - os dois primeiros foram em 1962 e 63, com Pelé em campo.
Mas para que a vaga viesse foi necessário sofrer muito. O anfitrião, apoiado por 25 mil torcedores incansáveis que lotaram o estádio General Pablo Rojas, fez trapalhadas e deu chances ao Peixe. O time da Vila Belmiro terminou o primeiro tempo vencendo por 3 a 1, uma vantagem que parecia bem confortável. Ilusão. A reação paraguaia na etapa final foi exemplar, mas insuficiente. O Alvinegro impediu a virada com sorte, competência, talento de Neymar e muita qualidade do goleiro Rafael. O Cerro teve seu esforço reconhecido: foi aplaudido ao fim da partida. O empate foi suficiente porque o Santos havia vencido o jogo de ida, no Pacaembu, quarta-feira retrasada, por 1 a 0.
 
O adversário santista na decisão sai do confronto entre Peñarol e Vélez Sarsfield, que fazem o jogo da volta nesta quinta-feira, às 21h50m (de Brasília), no estádio José Amalfitani, em Buenos Aires. A equipe uruguaia, que venceu a primeira partida por 1 a 0, no Centenário, joga com a vantagem do empate. O time argentino precisa vencer por diferença de dois gols, e o placar de 1 a 0 a seu favor levará a decisão da vaga para os pênaltis. Independentemente do adversário, o Peixe tem o direto de jogar a segunda partida em casa porque teve melhor campanha que as duas equipes na fase de gruupos. As finais estão previstas para os dias 15 e 22 de junho.
Para a decisão, a Conmebol exige um estádio com capacidade de, no mínimo, 40 mil lugares, o que descarta a Vila Belmiro. O duelo decisivo pode ser no Pacaembu, onde o Peixe já jogou agumas vezes nesta temporada, ou no Morumbi, onde o time decidiu a Libertadores de 2003.
Sorte e competência ao Santos
Talvez nem o mais otimista dos santistas pudesse prever um primeiro tempo como o desta quarta-feira. Um gol rápido, que esmoreceu o Cerro Porteño. Um gol de Zé Eduardo. Ele mesmo, criticado nas últimas partidas, completou cruzamento de Elano e acabou com um jejum de 14 jogos: dez pela Taça Libertadores e quatro pelo Paulista.
ze eduardo love santos x cerro porteño (Foto: Agência Reuters)Jogadores comemoram o gol de Zé Love, o primeiro do Santos na partida (Foto: Agência Reuters)
A torcida azulgrana, que fez uma linda festa antes do início da partida, murchou. O otimismo paraguaio foi por terra logo aos dois minutos. Sorte do Santos. Superior tecnicamente, o time alvinegro passou a ter campo para jogar. O Cerro se abriu. Havia um enorme espaço entre os meias e a zaga da equipe de Assunção. Por ali, Danilo e Arouca circulavam livres.
Neymar, até então, não havia acertado lances. Trocava de posições com Zé Eduardo, mas ainda não havia conseguido uma jogada mais incisiva. O Cerro foi para o abafa. O técnico Leonardo Astrada mexeu com apenas dez minutos. Sacou Torres para a entrada do meia argentino Iturbe, lançando o time à frente.
De repente, um chutão. Edu Dracena mandou a bola para cima para afastar o perigo. Não tinha a menor intenção de armar alguma coisa. Só que ela pingou à frente de Neymar. Antes do atacante alcançar, Pedro Benítez tocou de cabeça para o goleiro Barreto. Era só encaixar, mas o camisa 1, numa espanada bisonha, mandou a bola para dentro da sua própria meta. 2 a 0. Agora, o Cerro precisaria de quatro gols. E o goleiro foi anotado na súmula como o autor do gol.
A situação do Peixe era confortável. A do Cerro, desesperadora. Mas um sopro de esperança percorreu as lotadas arquibancadas da Olla Azulgrana, como o estádio do Cerro é conhecido, quando Iturbe cobrou escanteio para César Benítez escorar de cabeça, sozinho. A zaga santista ficou olhando. Neste momento, o estádio "explodiu":
- Si, se puede (sim, é possível)!
Astrada, então, foi para o tudo ou nada. Tirou o volante Burgos e colocou o atacante Lucero. Uma mudança suicida. Abriu-se um imenso buraco atrás da linha média paraguaia. Foi nesse espaço vazio que Arouca arrancou livre para armar a jogada do terceiro gol, marcado por Neymar. Nesse momento, a vaga santista na final da Libertadores era questão de tempo. De 45 minutos e mais os acréscimos.
 santos x cerro porteño neymar (Foto: EFE)Neymar marca e comemora. A vaga santista na final estava ficando encaminhada (Foto: EFE)
Pressão: não podia ser tão fácil
Era natural que o Cerro Porteño voltasse para o segundo tempo em cima do Santos. O que não foi normal foi a forma como o Peixe aceitou a pressão. Abusando dos chutões, o time da Vila Belmiro não conseguia acertar dois passes seguidos para sair de trás. O domínio paraguaio logo resultaria em gol, marcado por Lucero.
O jogo da equipe paraguaia se concentrava do lado direito, em cima de Alex Sandro. Havia muito espaço para o contra-ataque santista. O que não havia era qualidade no passe nas saídas de bola. Neymar e Zé Eduardo, longe demais um do outro, não se encontravam em campo. Assim, era Cerro em cima. Cruzamentos na área santista. Um atrás do outro. E o Peixe se segurando.
Para tentar aumentar o poder de marcação de sua equipe e roubar alguma bola no meio, Muricy Ramalho tirou Elano, que já não conseguia armar nada, e colocou Possebon. Em seguida, substituiu Zé Eduardo por Maikon Leite. A estratégia era clara: roubar a bola e explorar os dois velozes jogadores de frente.
A mudança melhorou a marcação santista, mas acabou com o poder de armação de jogadas. Muricy acreditava que Arouca pudesse sair de trás com a bola dominada, como no lance do terceiro gol. O volante, porém, foi mais um a ficar lá atrás, rebatendo bolas. Neymar e Maikon, sozinhos na frente, só viam a bola de longe. Virou um treino de ataque contra a defesa. Faltava ao Cerro, porém, mais qualidade nas conclusões. Quando o time paraguaio conseguiu invadir a área santista, Rafael apareceu. Aos 33, num lance crucial, ele salvou um chute de Cáceres, dividindo a jogada com o adversário usando a mão esquerda. Jogada corajosa.
A pressão era tanta que a defesa alvinegra sucumbiu aos 36. Como entrar na área adversária estava difícil, Fabbro recebeu na meia esquerda, livrou-se de dois marcadores e mandou a bomba certeira de fora. Um golaço! A vantagem do Peixe ainda era enorme, mas foi um baque. Desde que Muricy Ramalho assumiu o comando da equipe, há 15 partidas, o time ainda não havia sofrido sequer dois gols num jogo só.
Virou drama. Jogo de Libertadores. No momento em que o Santos tentava o desafogo, cavando uma falta na entrada da área, Muricy caiu no chão após ser atingido na cabeça por um objeto. Ele chegou a se ajoelhar por causa da dor e precisou de gelo no local. Faltavam dois gols para o Cerro. Cabia ao Peixe segurar os paraguaios. Para aumentar ainda mais a carga dramática do jogo, Neymar ainda acertou a trave na cobrança dessa falta.
Mas o Cerro devolveu carimbando o travessão aos 48, com Cáceres, pouco depois de Neymar finalizar nas mãos de Barreto. O jogo foi quente até os últimos segundos. Edu Dracena ainda foi expulso. E Rafael, no minuto final, segurou o último chute de Fabbro. Ufa! Apito final e a vaga garantida.
CERRO PORTEÑO-PAR 3 X 3 SANTOS
Barreto, Piris, Uglessich, Pedro Benítez e César Benítez; Cáceres, Júlio dos Santos, Burgos (Juan Lucero) e Ivan Torres (Iturbe); Fabbro e Bareiro (Nani) Rafael, Jonathan (Pará), Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Adriano, Arouca, Danilo e Elano (Possebon); Neymar e Zé Eduardo (Maikon Leite)
Técnico: Leonardo Astrada Técnico: Muricy Ramalho
Gols: Zé Eduardo, aos dois minutos, Barreto (contra), aos 27, César Benítez, aos 31, e Neymar, aos 46 minutos do primeiro tempo. Juan Lucero, aos 15 minutos, e Fabbro, aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Iturbe, Uglessich (Cerro); Alex Sandro, Jonathan, Elano, Rafael e Edu Dracena (Santos)
Vermelho: Edu Dracena
Local: Estádio , General Pablo
Rojas em Assunção (PAR). Data: 1/6/2011. Árbitro: Wilmar Roldán (COL). Auxiliares: Abrahan González e Eduardo Diaz (COL).