domingo, 27 de fevereiro de 2011

Muricy desmistifica altitude no México e diz que preocupação é a bola rápida

  • Para Muricy Ramalho, jogadores do Fluminense vão se acostumar com altitude no Méxcico Para Muricy Ramalho, jogadores do Fluminense vão se acostumar com altitude no Méxcico
A tão decantada altitude, utilizada como desculpas por jogadores brasileiros quando deixam os gramados derrotados, não é a preocupação de Muricy Ramalho para a partida de quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), contra o América-MEX, no estádio Azteca, pela Libertadores. A partida será disputada na Cidade do México a 2.235 metros acima do nível do mar.
Para o técnico do Fluminense, mais do que a altitude, que deixa o ar rarefeito e os jogadores com dificuldade de respirar, é a velocidade da bola. Para Muricy, isso até pode ser uma espécie de complicador. Mas, como a delegação chegará dois dias e meia antes da partida, o chefe da comissão técnica do Fluminense diz que os jogadores terão tempo para adaptação.
“A altitude não é a maior dificuldade, dois mil e poucos metros não é muito. O que vai dificultar um pouco é a bola, que fica mais rápida. Os times de fora sentem um pouco, mas como vamos chegar dois dias antes, eles vão se acostumar. O campo do Azteca é ótimo e muito bom para jogar e a torcida mexicana é barulhenta, mas é tranquila”, explicou. Muricy. 
Muricy Ramalho trabalhou no México como jogador de 1979 a 1985 e como treinador em 1993. O técnico do Fluminense fez um breve raio-x da estrutura dos clubes mexicanos para explicar o que encontrará pela frente diante do América-MEX. Segundo ele, os clubes estão mais ricos em relação a sua época e, portanto, fizeram mais investimentos.
“A estrutura dos clubes evoluiu muito desde que trabalhei lá. Na minha época não eram muito fortes, mas agora estão todos em alto nível, com estrutura forte e muito investimento. A parte econômica mudou muito e os clubes pagam salários muito mais altos atualmente. O futebol mexicano está em alta”, comparou Muricy