terça-feira, 24 de março de 2015

CONHECENDO O PROFESSOR CLEIBSON FERREIRA E SUA LUTA NO ARARIPINA FUTEBOL CLUBE





Na tarde de hoje, vamos levar aos amigos, uma entrevista com o novo treinador do Araripina F.C, falando um pouco do planejamento 2015 e saber um pouco da sua trajetória profissional.
FN: Boa tarde professor, muito obrigado por aceitar o nosso convite em nos conceder essa entrevista.
CF: O prazer é todo meu, estamos a disposição para este bate papo e esclarecer qualquer duvida dos amigos. 
FN: Temos acompanhado algum tempo a sua trajetória profissional, más, nos fale um pouco do Cleibson Ferreira.
CF: Cleibson Ferreira é uma pessoa que busca por seus objetivos, sempre trabalhando seriamente de forma honesta acreditando que com planejamento e muito trabalho os resultados ficam mais próximos de ser realizados.
FN: Pelo seu histórico profissional, vemos um treinador jovem e com algumas conquistas, o senhor poderia dizer qual foi a sua maior conquista profissional?
CF: Não acho conquistas maiores ou menores, conquistas são conquistas não importa onde, pois todas estas conquistas tiveram os seus sacrifícios, suores derramados, choro e sorrisos, sejam elas desde os tempos de base no Náutico, ou no inicio da carreira no futebol boliviano, ou mesmo as recentes com as outras equipes que tive a felicidade de poder fazer parte, conquista são conquista só quem participou delas sabe o quanto foi difícil, eu seria injusto em dizer que a conquista A ou B foi maior que a C.
FN: O porquê o senhor aceitou o convite do Araripina FC?
CF: Simples, porque o Araripina é uma forte equipe do interior pernambucano, que sempre busca por titulo, e que tem uma torcida que faz a diferença na hora que mais se precisa, é sempre bom trabalhar com equipe de massa.
FN: Como e quando aconteceu o seu acerto com o Araripina?
CF: Foi um namoro antigo que se arrastava desde o ano passado na gestão do Walmir Bezerra, más, por algum motivo não foi possível naquele momento, e que agora graças a Deus pode ser concretizado com ajuda do próprio Walmir Bezerra e o Ricardo Valério, que com o projeto apresentado por Ted Alencar se tornou possível, pois o mesmo não mede esforços para que o Araripina possa ter todas as condições de trabalho e assim possamos fazer uma boa competição. 
FN: Ano passado aconteceu um fato curioso, após vocês sempre haver classificado o Afogados com rodadas de antecedência, e já estava garantida a fase de quartas de finais, o senhor foi surpreendentemente demitido, o senhor acha que este fato foi determinante para a equipe do Afogado não tenha alcançado o acesso?
CF: Não sei, a equipe dentro de nossa condições se tornou competitiva, trabalhamos muito dentro e fora de campo, fossem com palestra, fossem com trabalho de campo, trabalhamos muito para que chegássemos as nossas classificações com antecedência, realmente, também foi uma surpresa pra mim a minha demissão naquele momento, na verdade não gosto de falar desse assunto, já passou foi algo que tive que passar, pois me ajudou muito a crescer um pouco mais, se interferiu ou não com a eliminação nas quartas de finais, só Deus sabe.
FN: Provavelmente a FPF mantendo o mesmo regulamento, o Afogados será um dos adversários na 1ª fase, neste jogo haverá algum tempero especial?
CF: Não, o Afogados será outra grande equipe que dentro do grupo buscará a sua classificação, conheço o presidente do Afogados, sei o quanto ele gosta do clube, o quanto ele é dedicado, com certeza o clube virá forte, más, não existe isso de tempero especial, pois haverá outras equipes que da mesma forma irão se preparar para essa competição e merecerá toda a nossa dedicação para supera-los.
FN: Não existe magoa por tudo que aconteceu?
CF? Não, o que existe é gratidão, pois confiaram em me dar o comando técnico de sua equipe justamente no seu primeiro ano de profissional, afinal a campanha que realizamos ano passado consolidou a minha vinda para um clube da grandeza do Araripina Futebol Clube.

FN: Como está o planejamento do Araripina para a atual temporada?
CF: Em andamento, cada um fazendo a sua parte, o presidente buscando os recursos, para que possamos ter as melhores condições de trabalho e nós estamos fazendo a nossa parte que no momento e observando muitos jogos, garimpando possíveis atletas que poderão fazer parte do nosso grupo, vamos por parte, respeitando o cronograma, não adianta entrarmos em campo sem estrutura e sem atletas. FN: O senhor considera o Araripina favorito ao acesso?
CF: A história do clube por si só o qualifica como um dos favoritos, más, favoritismo se faz dentro de campo, e é assim que iremos trabalhar para que este favoritismo se concretize em realidade juntamente com os clubes que virão fortes.
FN: Qual equipe que você ver que pode ser uma das favoritas?
CF: Todas aquelas que fizeram um bom planejamento e trabalharem seriamente para que este planejamento seja realizado com eficiência, essa competição até mesmo por ser sub-23 nivela muito todas as equipes.
FN: Haverá uma nova surpresa como foi o Afogados ano passado?
CF: A competição é muito nivelada, ano passado mesmo quem subiu foram equipes que ninguém apostaria que seriam as que conseguiriam o acesso, estas equipes tiveram altos e baixos e mesmo assim acreditaram no trabalho que estava sendo feito e o resultado foi o tão sonhado acesso.
FN: Professor, pelo que já foi mencionado pelo senhor em outras entrevistas, és conhecedor da grande torcida do Araripina, o que o senhor pode dizer a esta torcida neste momento? 
CF: Que acreditem, incentivem, não será fácil, porém com certeza com a união de todos, poderemos conquistar o nosso objetivo, sempre irá existir algumas etapas que a compreensão da torcida será determinante no andamento e fortalecimento do trabalho.
FN: O senhor pretende trazer jogadores de sua confiança?
CF: todos irão ser de confiança, independente de haver ou não trabalhado comigo em outros clubes, más respondendo se vai haver jogadores que já trabalhou comigo, sim pretendo.
FN: Professor muito obrigado pelo tempo dedicado em nos responder algumas questões que com certeza muito esclarecedora.
CF: Eu que agradeço a oportunidade e estamos sempre à disposição.
Amigos leitores, com essa entrevista conhecemos um pouco do pensamento do novo treinador do Araripina, aquele que chega para o Araripe com a força da juventude e experiência de sua vivencia para levar o grande Araripina para a primeira divisão do futebol Pernambucano. Fonte: Futebol nordeste/ Portal Esporte Sabugi.

segunda-feira, 23 de março de 2015

FORTES REPRESENTANTES DO SERTÃO PERNAMBUCANO

Próximo ao fim do estadual série A1, aos poucos podemos ver algumas movimentações dos clubes visando a difícil série A2 do estado de Pernambuco. E um desses clubes é o Araripina Futebol Clube, forte equipe do Sertão Pernambucano, clube carinhosamente conhecido como o Bode do Araripe, tem uma das torcidas mais atuantes do estado Pernambucano, clube que divide as atenções e força com o organizado Salgueiro Atlético Clube. E o que estes dois clubes tem em comum além de serem equipes do Sertão de PE?

Adivinhou quem respondeu a origem de seus treinadores; Ambos os treinadores tiveram relativo sucessos nas divisões de base do Clube Náutico Capibaribe, com algumas conquistas e participações em competições importantes de nível nacional. Sergio China (Salgueiro), substituiu o Cleibson Ferreira (Araripina), no comando do Sub-20 do glorioso da Rosa e Silva, quando Cleibson aceitou o convite do Galícia E.C.


Boa parte do elenco principal hoje do Clube Náutico possui jogadores revelados por estes dois profissionais, jogadores que foram frutos da competência profissional destes profissionais e suas comissões. Treinadores da nova geração que abrem o difícil caminho no senário do futebol nacional, saber trabalhar com jovens valores tem sido a diferença destes treinadores, com equipe recheado de jovens valores, o Salgueiro faz uma ótima campanha na copa Nordeste.


O Araripina irá disputará a série A2 com um elenco em sua maioria com jogadores sub-23, competição que o Cleibson Ferreira conhece muito bem, pois fez uma excelente campanha afrente do estreante Afogados da Ingazeira FC. Perguntado sobre o que espera do Araripina este ano, Cleibson Ferreira respondeu: “Do Araripina posso falar que todos que estão vestindo a camisa, estão fazendo o possível para formar um grupo competitivo, uma equipe forte que honre a camisa e a história deste clube, até porque iremos disputar talvez uma das série A2 mais difícil que Pernambuco já teve”.


Tentamos contato com o Sergio China para perguntar o que ele espera do Salgueiro este ano, e até o fechamento dessa matéria não conseguindo contato, deixamos aos leitores a campanha do Salgueiro na Copa do NE como resposta, “Classificado para a segunda fase da Competição e uma competição regular no estadual da série A1 (5º no hexagonal do titulo)”. Com as campanhas das equipes do Sertão Pernambucano vem fazendo nestes últimos anos, acreditamos que o Araripina será um dos protagonistas desta série A2 e assim ser um dos fortes candidatos ao acesso. Desejamos sucesso ao China com o seu Carcará e ao Ferreira com o seu Bode do Araripe.


Fonte: Futebolarte, panorama esportivo e Portal Esporte Sabugi.

sábado, 21 de março de 2015

Novo técnico do Araripina planeja montagem do elenco para o PE-Sub23

Contratado em fevereiro pelo Bode, Cleibson Ferreira estava observando alguns jogos do Pernambucano. Em abril, ele estará em Araripina para ver jogadores da região

Por Araripina, PE
Cleibson Ferreira, técnico do Corintians-RN (Foto: Arquivo Pessoal/Cedida)Cleibson Ferreira está pensando na montagem do elenco do Bode (Foto; Arquivo pessoal/Cedida)
Contratado no início de fevereiro, o técnico Cleibson Ferreira está de olho em  jogadores que possam servir ao Araripina na disputa do Campeonato Pernambucano Sub-23, competição que garante vaga na elite do futebol estadual em 2016. Segundo o treinador, a comissão técnica e a diretoria não podem errar na montagem do grupo. 
- Estava avaliando os jogos do Pernambucano. Devido a competição ser sub-23, a gente não pode errar. Alguns jogadores nos agradam e são experientes, mesmo tendo a idade considera nova – explica o treinador. 
De acordo com  Cleibson, em abril ele deve estar em Araripina para observar alguns atletas na região. 
- Em abril eu pretendo estar na cidade para observar o que tem na região. Estamos mantendo tudo em dias. O presidente está correndo com a parte burocrática para deixar tudo em dias. 
Além disso, o treinador conta que tem jogadores que já trabalharam com ele e que podem defender o Bode na disputa do estadual. 
- Tenho alguns nomes, só que prefiro não dizer quais são. Mas tenho uns quatro ou cinco que já tive a oportunidade de trabalhar e que podem nos ajudar no Araripina. 
A previsão é que o Campeonato Pernambucano Sub-23 comece no dia 20 de julho. 
Fonte: Globoesporte.com

quinta-feira, 19 de março de 2015

Barcelona 1x0 City, jogo de apenas um gol, pois o talento foi muito mais além dos gols.



Um grande jogo apesar do placar magro (1x0), o jogo foi muito bom de ser visto e estudado, uma grande atuação do goleiro do City (Hart), a sua atuação evitou o placar ser de acordo com o futebol praticado pelo Barcelona.
Pois foram duas grandes atuações; do Goleiro do City e da equipe em si do Barcelona, em especial do Leonel Messi, que fez uma partida impecável.
A movimentação do trio de atacante do Barcelona e mais as subidas com qualidade da sua dupla de volantes Rakitic e Iniesta, sempre deixando o Barcelona mais versátil na sua saída de bola muitas vezes chegando para finalizar, como foi o que ocorreu neste jogo fazendo o gol da vitória (Rakitic).
A deficiência do Barcelona justamente na bola aérea sempre vem sendo bem trabalhada pelo clube no momento que eles sabem a sua limitação e assim mantem a maior parte do jogo com a bola em seu poder.
Ter um ataque rápida, que se movimenta muito facilita o trabalho para um meia diferenciado como Leonel Messi que sempre vem de trás em velocidade deixando muitas vezes seus companheiros em situações de definir ou mesmo chegando para finalizar .
Este trio sul-americano vem fazendo a diferença, Barcelona fazendo valer o seu dever de casa e seu talento individual transformando o coletivo muito forte.
Cada vez mais o barcelona deixa de utilizar de forma mais constante as subidas dos laterais para manter um linha de 4 defensores e assim dando mais liberdades para jogar com os seus volantes e meias atacantes fazendo estes jogos de profundidades.
Mais um grande jogo para se analisar diferentemente de outros jogos, o placar foi o que menos chamou atenção.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Infelizmente uma realidade : Escravos da bola: a história de jogadores explorados pelo futebol



Escravos da bola: a história de jogadores explorados pelo futebol

Esqueça o universo paralelo de Neymares e Ronaldinhos. A maioria dos jogadores brasileiros ganha mal — quando recebe —, enfrenta condições precárias de trabalho e é refém de uma atividade que explora a troco de ilusões

Por: Breiller Pires, da PLACAR

Os escravos da bola
Os escravos da bola | Crédito: Renato Pizzutto
Aos 43 do segundo tempo, o baiano Kemerson, 21, realiza um sonho no agreste sergipano. Ele substitui o meia Fernando, dá três toques na bola e não evita a derrota do seu time para o Santa Cruz. Mas aqueles 5 minutos bastam para enchê-lo de orgulho. O zagueiro pode dizer aos parentes de Feira de Santana que já disputou a segunda competição mais importante do país, a copa do Brasil. O entusiasmo, entretanto, logo se transforma em frustração. Sem dinheiro e sem comida, não havia mais como permanecer no casebre que abrigava quatro jogadores por cômodo. Dois meses depois de sua façanha pessoal, Kemerson deixou o Lagarto.
Nem o motim liderado pelos colegas que se recusavam a treinar enquanto não recebessem os dois meses de salários atrasados evitou o desfecho de sua aventura em Sergipe. Hoje ele desbrava o interior de Goiás e se prepara para a segunda divisão do campeonato estadual com o América de Morrinhos. Ainda não recebeu os cerca de 2,000 reais que o Lagarto lhe deve. “Quando me ligaram, prometeram mundos e fundos. No fim, quase passei fome”, conta o defensor. A história de Kemerson se cruza com a de grande parte dos mais de 20.000 jogadores profissionais do Brasil. Eles raramente aparecem na TV, não trabalham com carteira assinada nem ostentam contas bancárias de sete dígitos. São os operários explorados pelo futebol.

O zagueiro baiano nunca teve carteira assinada e tenta a sorte no América-GO
O zagueiro baiano nunca teve carteira assinada e tenta a sorte no América-GO | Crédito: Carlos Costa
FOME, FADIGA E AGONIA
Propriá está a 160 quilômetros de Lagarto. É lá que fica a sede de outro América, bicampeão sergipano. Em 2013, um ano antes do martírio de Kemerson, o atacante Murilo, 22, desmaiou de fome assim que o time saiu de campo derrotado pelo Confiança. Na noite da partida, o clube, que devia um mês de salário ao elenco, não teve verba sequer para bancar o jantar da delegação. Profissionais de imprensa que cobriam o jogo ofereceram biscoitos recheados aos jogadores do América. “A alimentação não era adequada. Corri muito em campo e chegou uma hora em que eu não sentia mais o corpo”, diz Murilo, que atualmente trabalha carregando sacos em Ourinhos, interior de São Paulo, enquanto aguarda uma nova oportunidade. Ele saiu do América após travar o pé no torrão de areia do gramado esburacado em um treino e ouvir o estalo da perna esquerda quebrando.

Murilo passou mal depois de jogo pelo América-SE
Murilo passou mal depois de jogo pelo América-SE | Crédito: Revista Placar
Jogadores de outros estados chegaram ao América por um salário mínimo, mas, com a queda para a segunda divisão, receberam apenas parte do combinado. Thiago Bento, 24, ex-companheiro de Murilo, desabou de Arapiraca, Alagoas, com a esperança de deslanchar. Acabou sofrendo a segunda desilusão da carreira. Em 2011, havia arcado com a passagem para percorrer mais de 2.300 quilômetros rumo ao Cotia, da quarta divisão paulista. Dois meses venceram, nenhum centavo pingou em sua conta, e ele decidiu ir embora levando na bagagem um cheque (sem fundos) de 1.600 reais. “Jogador sofre demais”, afirma. Desempregado no futebol, o zagueiro faz bicos como servente de pedreiro.

Thiago Bento está sem clube
Thiago Bento está sem clube | Crédito: Cláudio Lima
Maycon Gaudencio, 24, jogou no América de Propriá em 2012, quando o time subiu para a primeira divisão. Abandonou o emprego em ummercado da cidade para assinar seu primeiro contrato. Em vez de ganhar um salário mínimo por mês, embolsou apenas 300 reais ao fim do campeonato. “Passo difculdade, não tenho casa, minha mulher está grávida. Esse dinheiro me faz falta”, diz o lateral. Situação que o experiente goleiro Carlos Henrique, 34, aprendeu a administrar ao longo da carreira. Ele jogou em praticamente todos os times profissionais do Piauí, até mesmo nos tradicionais River e Flamengo. Levou calotes na maioria deles. “É perda de tempo cobrar na Justiça. Os clubes não têm como pagar.”
Com duas décadas de rodagem, Carlos Henrique achou que já tinha visto de tudo até jogar o Piauiense de 2014 pelo Caiçara. “Nunca recebi um tostão lá.” No alojamento, cama era artigo de luxo. Jogadores dormiam em redes ou colchonetes esparramados pelo chão. Tomar banho, só de cuia. Não havia chuveiros nem material de treino apropriado. “Um negócio desumano”, afirma Vasconcelo Pinheiro, presidente do Sindicato dos Atletas do Piauí, que apresentou denúncia à Procuradoria Regional do Trabalho. Os atletas, porém, se recusaram a assinar o requerimento, e a investigação não foi adiante. “Eles têm medo de retaliações e de ficarem queimados no meio.” Apesar de ter terminado em último lugar, o clube segue na primeira divisão piauiense este ano.

Na concentração do Caiçara, de Campo Maior, atletas dormiam em redes e colchonetes
Na concentração do Caiçara, de Campo Maior, atletas dormiam em redes e colchonetes | Crédito: Revista Placar
Em times como Lagarto, América e Caiçara, dirigentes costumam intimidar atletas para abafar atrasos de salários. Alguns jogadores relatam já ter ouvido ameaças como “Vou acabar com sua carreira” e “Não joga mais em lugar nenhum” ao reivindicarem seus direitos. A coação é tão banalizada quanto as fraudes trabalhistas. No início do ano, o Sindicato do Piauí enviou um ofício à Superintendência do " trabalho e emprego"  propondo fiscalizações em oito clubes do estado, incluindo os seis da divisão principal. Além de dívidas e condições laborais degradantes, nenhum deles faz anotação em carteira. Geralmente com baixa escolaridade, poucas alternativas no mercado e movidos pelo sonho de ascender ao restritíssimo escalão que amealha cifras milionárias com as chuteiras, jogadores são reféns de uma profissão que reprime e explora.
“Minha vida sempre foi na estrada, viajando atrás da bola. Não tive tempo de estudar”, diz Kemerson, que largou a escola assim que concluiu a 8ª série. “Apesar das difculdades, não vou desistir do futebol.” O estigma por não vingar na carreira também contorna o cenário de indigência do ofício. O advogado João Henrique Chiminazzo, especialista em direito esportivo, explica o círculo vicioso que pode recair sobre jogadores presos a clubes mal-estruturados e devedores. “O atleta que sai de um time sem receber acaba aceitando contratos ainda mais absurdos para tentar sobreviver. E nada garante que eles serão cumpridos.” De acordo com Alex Garbellini, procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), o número de violações trabalhistas em clubes de futebol tem aumentado. Casos extremos tornam latente o sucateamento da profissão. “Jogadores sem salário, sem comer direito, à beira do amadorismo, são o exemplo clássico da escravidão contemporânea.”

O pé de obra nacional
O pé de obra nacional | Crédito: Revista Placar
A BASE DA PIRÂMIDE
Clubes grandes também agonizam. Recentemente, os elencos deBotafogo e Santos ameaçaram fazer greve por causa de seguidos atrasos de pagamento. Na Portuguesa, atletas como Valdomiro, 36, contabilizam sete meses de salário a receber. “Futebol é uma ilusão. Na verdade, é uma máquina de explorar jogadores”, diz o zagueiro, que só tem conseguido pagar as contas e até emprestar dinheiro a colegas mais jovens graças às economias que juntou em seus seis anos no exterior.
Assim como ele, pelo menos outros nove do elenco se queixam da falta de pagamentos prolongada. A diretoria lusitana, que reconhece as dívidas, quitou os salários de janeiro, já que o regulamento do Campeonato Paulista prevê, em todas as divisões, a perda de pontos de equipes que não pagam em dia. A regra, no entanto, tem se mostrado inefcaz. Além da Portuguesa, Grêmio Barueri, São José e Marília, que acumula três meses de salários atrasados, estão inadimplentes em 2015. Denúncias dependem de representação formal dos atletas no sindicato e, até agora, nenhum clube foi punido.

Valdomiro teve salários atrasados na Lusa
Valdomiro teve salários atrasados na Lusa | Crédito: Renato Pizzutto
Somente no Ministério Público do Trabalho de Campinas correm 23 processos contra times da região, 18 a mais em relação há quatro anos. Em todo o Brasil, o MPT registra 917 procedimentos envolvendo fraudes trabalhistas e violações de direitos dos jogadores desde 2002. Alguns estados, como Piauí, Sergipe, Acre, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, vivem situação crônica de atrasos salariais, onde praticamente todos os clubes operam no vermelho. Também há casos de camisas tradicionais atoladas na crise, a exemplo de Guarani, Paraná Clube e Vila Nova. O goleiro Marcelo Pitol, 32, cobra na Justiça cinco meses de salário referentes a sua passagem pelo time goiano em 2013. Não é a primeira vez que ele protagoniza um litígio trabalhista. Levou cinco anos para receber uma dívida do Náutico e outros cinco para entrar em acordo com a falida Ulbra, de Canoas (RS).
“Jogar e não receber afeta o rendimento”, diz o goleiro, que carrega os escudos de 19 clubes no currículo e hoje defende o Aimoré-RS. “É duro ir treinar e ver jogadores pedindo dinheiro emprestado. Se for mal em campo, aí que o dirigente não paga mesmo.” A demora para receber na Justiça é cruel com jogadores da parte mais baixa — e extensa — da pirâmide. Dependendo do clube, eles são obrigados a pagar do próprio bolso custos de até 2.000 reais para se inscreverem nas federações. Rescisão de contrato sem justa causa, então, é infortúnio ainda maior. Demissão no futebol raramente assegura benefícios típicos de todo trabalhador. É praxe na maioria dos clubes devedores não recolher o fundo de garantia e o INSS, apesar de a contribuição muitas vezes ser descontada no salário dos jogadores. Com isso, sobretudo se não tiverem anotação do vínculo na carteira de trabalho, eles enfrentam dificuldade para usufruir do seguro-desemprego. Advogados podem arrolar o benefício em eventuais ações judiciais, mas, como o processo contra clubes costuma ser longo, o atleta precisa se virar até fechar um novo contrato.

Pitol também sofreu com salários atrasados
Pitol também sofreu com salários atrasados | Crédito: Edison Vara
SEM UNIDADE
O Rio Grande do Sul é o único estado que estabeleceu um piso salarial para a classe: 1.000 reais. Não raro, sobretudo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, jogadores treinam e jogam o mês inteiro para receber menos que um salário mínimo (788 reais). “Estamos preparando uma convenção nacional em abril para instituir o piso e outras medidas  importantes em todos os estados”, diz o presidente nacional do Sindicato dos Atletas, Rinaldo Martorelli. Outro problema enfrentado pelos jogadores em clubes pequenos é a falta de um calendário anual de jogos. “Só conseguimos contrato de quatro, cinco meses para disputar Estaduais. Quem não joga em clube grande corre o risco de ficar o resto do ano parado”, afirma Pitol. O caminho para socorrer os nanicos é árduo. O Bom Senso F.C., movimento encabeçado por atletas experientes, exige campeonatos mais abrangentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Rompido com o sindicato, o grupo diverge da entidade em questões-chave como a proposta de aposentadoria para os jogadores e a Lei de Responsabilidade Fiscal, que prevê a criação de uma agência reguladora para fiscalizar e punir clubes em inadimplência. O projeto depende de aprovação no Congresso Nacional. Enquanto isso, dirigentes de Caiçara e América de Propriá, que está inativo desde o ano retrasado, não foram encontrados para comentar os casos de exploração dos jogadores. Aloísio Andrade, presidente do Lagarto, afirma que a antiga gestão foi responsável pelos calotes e que tem tentado acertar as dívidas com atletas que deixaram o time. Kemerson segue à espera de um contato, uma chance em clube grande. Ou ao menos de ser tratado como jogador de futebol, um trabalhador, não como mercadoria.
OSSOS DO OFÍCIO
Existem alguns pontos que diherem o boleiro profissional do trabalhador comum
Jornada de trabalho
Enquanto a maioria dos trabalhadores formais tem carga horária fixa por semana, a jornada do atleta de futebol é flexível. A duração dos treinos varia de acordo com o técnico e, como os jogos acontecem à noite ou em fins de semana, não há pagamento de horas extras.
Equiparação salarial
A remuneração não é definida conforme a função. O atacante de clube pequeno recebe menos que o de clube grande, assim como no mesmo elenco podem conviver um zagueiro que ganha 100.000 reais e outro, 1.000.
Tempo de contrato
O vínculo de jogadores com os clubes tem duração pré-estabelecida. eles raramente recebem seguro-desemprego, a não ser que a equipe rompa o acordo antes do término. Nesses casos, podem perder o benefício se o empregador não tiver recolhido INSS.
Férias e descanso
Jogador não tem direito a vender parte das férias nem de fracioná-las. Previstas em contrato, elas devem coincidir com o período de encerramento da temporada. A folga remunerada semanal difcilmente é concedida no fim de semana, por causa dos jogos.
ATAQUES À PROFISSÃO
Como os clubes têm violado os direitos do jogador de futebol
Direito de imagem
Em vez de pagar o salário integral em CLT, dirigentes atrelam a remuneração aos direitos de imagem do jogador, que, em tese, deveriam ser utilizados pelo departamento de marketing. mas a artimanha serve para eximir o clube de encargos trabalhistas. Jogadores de times grandes, como Fred, do Fluminense, recebem mais direitos de imagem que o salário em carteira. O clube carioca deve 4 milhões de reais ao atacante por ter atrasado quase dois anos o pagamento da imagem.
A lei do calote
Se o clube deixa de pagar os vencimentos ou recolher o fundo de garantia (FGTS) e INSS por três meses, o atleta pode rescindir o contrato de forma unilateral. Para não perder jogadores, times maiores adotam a prática de quitar o salário da CLT, geralmente um valor simbólico, e não pagar os direitos de imagem.
Escravidão moderna
Além de não honrar o pagamento de salários, clubes endividados e sem estrutura impõem condições de trabalho análogas à de escravo e colocam em risco a integridade física dos jogadores, sendo que muitos deles acabam sofrendo assédio moral e são até extorquidos por dirigentes.

Fonte: Revista PLACAR

sábado, 14 de março de 2015

Araripina FC 2015 ganhando forma a cada dia.

Muitos trabalhos por se fazer nesta fase do planejamento, algumas reuniões, tudo em pró de fazermos um Araripina forte neste estadual.
Somos sabedor que tudo será pés no chão, mas isso não quer dizer equipe sem qualidade, vamos percorrer muitas cidades na busca de valores que possam fazer parte desse projeto.
Analisamos muitos jogos neste estadual da série A1, vimos muitos jogadores, e tentaremos tudo que esteja dentro de nossa possibilidade para termos uma equipe muito competitiva.
Conhecemos essa competição e sabemos das grandes dificuldades que ela representa, uma competição muito nivelada e que este ano, promete ser muito mais difícil.
Por enquanto muito trabalho de bastidores para termos uma equipe organizada, e estruturada o suficiente para suportar o período competição.
Sabemos que tempo é ouro, sabemos que muita gente já vem se preparando da mesma forma nos bastidores ou mesmo em seus processos de avaliações.
Em breve reuniões para definir elenco e demais membro de comissão técnica, não é um processo simples, até mesmo para definir elenco teremos que fazer as avaliações, aliás fazendo mais avaliações, já que de alguma forma já estamos fazendo isso, queremos dar oportunidade a jogadores da região, jogadores que se identifique com o clube, é sempre interessante contar com jogadores que viva com intensidade essa oportunidade de vestir a camisa do Araripina, afinal  se trata de um grande clube do Sertão Pernambucano e que possui uma grande torcida apaixonada pelo clube.
Cada peça que fará parte desse projeto será escolhido a dedo com muito critério, pois queremos um grupo muito comprometido, focado com o objetivo que já foi definido.
O clube a um bom tempo busca esse acesso e a cada ano as dificuldades aumentam por diversos fatores sejam eles devido pela qualidades dos adversários e até mesmo com a dificuldades de conseguirmos parceiros financeiros, e esse ano não será diferente teremos grandes adversários e uma receita menor do que anos anteriores, mas, isso não quer dizer que teremos uma equipe menos qualificada, até mesmo porque esse ano estamos tendo o máximo cuidado possível na construção dessa estrutura seja ela dentro e fora de campo.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Chelsea 2x2 PSG, falar o que?



Ouvir muitas coisas desde o dia de ontem em relação ao jogo de ontem, aliás ao grande jogo.
Além de um grande jogo mais uma aula para quem gosta de analisar futebol.
Se torna até repetitivo em falar da entrega dos jogadores no comprimento da postura tática de sua equipe.
Ver o que os jogadores do PSG fizeram em campo, com certeza foi impressionante, pois, jogar com um jogador a menos e obter um bom resultado, com certeza não é novidade e exclusiva do PSG, mas, segurar o poderio do Chelsea, jogando em casa, diante de sua torcida, torna esse feito mais impressionante.
A postura tática apresentada, com 3 volantes, deu uma consistência a equipe no meio de campo.
Ver jogadores do nível do Cavani, e do próprio Zlatan Ibrahimovi´c voltando para dar combate no setor defensivo, sem deixar a linha defensiva do Chelsea sair para o jogo, sempre jogando atrás da linha da bola, explorando a qualidade técnica e velocidade jogando nos contra ataque, ambas as equipes, procuraram obter a posse de bola, porém o jogo apresentado pelo PSG com muita marcação não deixava as ultrapassagens extrema do Chelsea ser executada com facilidade, sempre havia dois combates seja qual fosse o extremo.
Foi um jogo com pouca finalização, porém muito movimentado, a postura do PSG devido a expulsão foi sacrificado, pois começou a ceder os espaços no campo adversário, e com isso começou a correr perigo em deixar a equipe entrar em seu campo, mas com muita marcação não abria o meio de campo.
Ver o quanto os jogadores Brasileiros evoluíram jogando no futebol Europeu, não a sua qualidade técnica que isso já é nosso, mas, a entrega no contexto tático.
Falando um pouco sobre os gols, vimos que foram todos oriundos de bolas paradas fundamento muito utilizado no futebol moderno, gols de entrega, gols com determinação.
O PSG foi valente, determinado, jogo desse nível o detalhe faz a diferença, e neste não foi diferente, jogo com poucas oportunidades, mas as que tiveram foram determinantes.
Tenho certeza que alguns vão dizer que Mourinho foi incompetente, que o Chelsea com um jogador a mais não poderia ter perdido a classificação diante de sua torcida, que o treinador é fraco ou algo semelhante.
Pois comete um grande erro, primeiro porque Mourinho é um grande treinador vencedor por onde passou e segundo erro é não reconhecer a postura tática do PSG executada com muita entrega por seus jogadores, pois isso não é algo do acaso, sorte ou coisa assim, é muito trabalho, exaustivamente trabalho pelo competente Laurent Blanc,
Tenho certeza que qualquer uma das equipes seria um grande representante para a próxima fase, pois foram duas grandes equipes que fizeram um grande jogo.
Parabéns a parte física e fisiológica destas equipes que suportaram todo o jogo e mais a prorrogação inteiros suportando valentemente cada espaço do campo.


quarta-feira, 11 de março de 2015

Real Madrid 3 x 4 Schalke 04 mais uma aula tática.

Ontem acompanhei alguns jogos e em especial Real Madrid x Schalke 04, e como sempre encantado com o futebol apresentado por estas equipe.
Tenho certeza que muita gente deve falar, é fácil jogar assim com essas estrelas todas, discordo com esse pensamento, no Brasil existe muitos clubes, com com suas estrelas e não vemos tais atitude tática, ou melhor, poucos clubes procuram ter.
Afinal estamos falando de entrega tática, a qualidade técnica sem duvida vai existir, porém o comprometimento dos atletas, para que a postura tática funcione é algo impressionante, sem contar a postura tática apresentada por seus comandantes.
Ultimamente estou sempre por aqui através deste blog comentar um pouco do que vejo, e tenho defendido muito a forma de atuar das grandes ligas, ou mesmo jogos de menor expressão.
E como sempre mantenho-me admirado ao final de cada rodada, ontem esse jogo foi um show em todos os sentidos, publico, técnica, tática, físico, realmente muita coisa por aprender.
Para aqueles que gostam de analisar jogos, recomendo acompanhar estes jogos, a movimentação, colocação ofensiva e defensiva de cada equipe, o que os atletas contribui para que a postura tática funcione, como enfrentar posturas diferentes, pois tudo isso foi de grande qualidade neste jogo entre o Real Madrid x Schalk 04.
Grandes atuações individuais e principalmente coletiva, onde o individual brilha em função do coletivo.
Gostei bastante da profundidade da equipe do Schalk para conseguir vencer o Real, que por sua vez cedeu alguns espaços perigosos para a entrada do Real.
As finalizações de média distancia contribuiu para este grande jogo e as grandes defesas de Casillas e Wellenreuther, dois grandes paredões, nem mesmo os dois gols do Cristiano Ronaldo, foram suficiente para sair vencedor do confronto porém foi o suficiente para classificar o Real Madrid para a próxima fase.
O Schalk 04 mostrou-se consciente da necessidade de reverter o placar do jogo de ida, e manteve uma marcação sob pressão, buscando a finalização de média distancia e muita ultrapassagens.
A equipe alemã buscava trabalhar a bola no campo adversário, tentando segurar a forte equipe do Real em seu campo, a superioridade do Schalk nos setores era visível desde o inicio de jogo, a consciência tática do time alemão foi impressionante para obter a vitória, más a soma dos resultados dos dois jogos classificou o Real Madrid.
Grande jogo. O Real de Anceloti, com o seu 4x4x2 marcando e atacando com um 4x3x3 e o Schalk 04 do Di Mateo com um falso 4x2x3x1 defensivo e atacando 4x3x3. muitas vezes 4x1x4x1.
Mais um grande jogo por ter visto e ter analisado .

segunda-feira, 9 de março de 2015

Tite e Corinthians sempre mostrando evolução.

 Rubens Chiri/saopaulofc.netAlgum tempo venho criticando a forma ultrapassada que o futebol Brasileiro vem jogando, mas, sempre tenho sido reconhecedor e admirador daqueles que buscam se atualizar e trazer para o nosso convívio um futebol moderno e atualizado.
Pois foi isso que o Corinthians mas uma vez vem mostrando um futebol moderno, competitivo e atualizado, independente do resultado, mas a forma que vem jogando.
Sou um grande admirador do treinador Muricy ramalho a grande equipe São Paulo, mas não escondo de ninguém a postura tática que o Corinthians vem jogando através do seu grande treinador Tite, equipe altamente atuante, dedicada taticamente.
Jogando nos três setores do campo com muita velocidade e marcação, muitas ultrapassagens, e jogando muito em diagonal, uma equipe compacta que deixa poucos espaços.
Mas falando do jogo como um modo geral, mostrou um São Paulo com a posse de bola porém encontrando pouco espaços, quando encontrava era de uma forma individual com o Centurion jogando pelos estremos do campo com velocidade e dribles, porém de forma isolada, enquanto o Corinthians marcando muito bem explorando a velocidade e os espaços deixados pelo São Paulo.
Foi um jogo muito nervoso, truncado, porém bom de se analisar.
O padrão tático exposto pelo Corinthians já vem sendo utilizado e insistentemente utilizado por Tite, e isso vem sendo a diferença a favor do Alvinegro Paulista, pois o Corinthians com isso ganha em conhecimento tático, os jogadores assimilam com mais facilidade a movimentação ofensiva e defensiva.
Algumas pessoas disseram que o resultado foi injusto pelo fato do São Paulo ter tido maior posse de bola e até mesmo haver perdido o pênalti (Rogério Ceni), pois bem respeito a opinião de todos, mas, na minha opinião foi justo sim, principalmente por tudo que foi apresentado em campo por parte do Corinthians, a sua movimentação e as oportunidades criadas por ambas as equipes.
Futebol cada vez mais exigindo a postura defensiva por partes de seus atacantes e ofensiva por partes de seus defensores ou seja, todos com suas obrigações ofensivas e defensivas independente de suas funções.

terça-feira, 3 de março de 2015

Técnico do San Lorenzo elogia Tite e prevê dificuldades contra o Corinthians

Treinador Edgardo Bauza lamenta o fato de não poder contar com o apoio dos seus torcedores na primeira partida em casa pela Taça Libertadores de 2015

Edgardo Bauza San Lorenzo Belo Horizonte (Foto: Globoesporte.com)
Atual campeão da Taça Libertadores, o San Lorenzo busca a liderança isolada do Grupo 2 nesta quarta-feira. Na mesma chave de São Paulo, Corinthians e Danúbio-URU, os argentinos recebem a equipe paulista nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), em um duelo de invictos. Para o técnico Edgardo Bauza, o duelo desta semana será bastante complicado, principalmente por ter como adversário um time armado por Tite.

Em entrevista ao "SporTV News", o treinador do San Lorenzo elogiou o técnico Tite e afirmou que ele sabe armar bem uma equipe defensivamente. O SporTV transmite a partida, ao vivo, direto do estádio Nuevo Gasómetro, com narração de Milton Leite, comentários de Maurício Noriega e reportagens de Felipe Brisolla. 

- Ele organiza muito bem os seus jogadores defensivamente. Por isso, suas equipes são sempre complicadas. Creio que vai ser um bom jogo de duas equipes com aspirações de classificação. Será difícil para os dois.
A partida desta quarta-feira será com " Portões Fechados". O time argentino foi punido, em setembro de 2014, com um jogo sem torcida e uma multa de US$ 100 mil. Na final da Libertadores do ano passado, contra o Nacional-PAR, os seus torcedores lançaram rojões no gramado. Edgardo Bauza lamentou que na primeira partida do clube em casa, pelo torneio sul-americano, não seja possível contar com o apoio vindo das arquibancadas.
- A torcida, para todas as equipes, é muito importante. Lamentavelmente, por causa de alguém irracional, estamos pagando. Tomara que não volte a acontecer e tomara que não aconteça mais em nenhum estádio. Um jogo desta importância, com dois time com o tamanho de San Lorenzo e Corinthians, sem público, não é bom para ninguém.
Sportv News

Estrutura dentro e fora de campo requer qualificações para dá certo.

Nestes últimos dias tenho sido um pouco critico à respeito do nosso futebol, pois bem; seria injusto em não dizer que aqui no Brasil muitos clubes ou alguns clubes melhor dizendo vem crescendo muito no que diz respeito a modernização e atualizações, seja em estrutura, ou seja com seus profissionais, alguns dos nossos chamados gigantes vem mostrando essa evolução, um grande exemplo Palmeiras e Corinthians, mas já estávamos vendo isso com São Paulo, Grêmio , Internacional RS, Atlético MG e Cruzeiro MG, mas não se limita apenas nos chamados gigantes, vemos o Joinville,  Atlético Paranaense, Sport Recife, figueirense, Goias, e ainda existe aqueles clubes que pouco sabem mais já vem em processo de evolução estrutural, como por exemplo, Chapecoense, Atlético Goiano, clubes que vem investindo em suas estruturas para assim colher frutos a médio ou longo prazo.
Mas infelizmente existem aqueles que vivem momentos delicados mesmo conseguindo obter uma certa estrutura, vou dá um exemplo aqui mesmo em PE que é o Náutico, que hoje conta com um dos melhores centros de treinamento do Nordeste e vivem processo de divisão muito grande dentro do clube, outro exemplo neste critério podemos ver o vitória da BA, que possui uma estrutura admirável, mas vivem um processo delicado.
E se tratando do Vitória existe um processo bem
mais delicado pois o clube possui um dos melhores trabalhos de divisão de base do pais, processo este que já revelou vários nomes para o futebol Brasileiro, mais um motivo para eu afirmar que temos muita coisa por fazer, porém vem se tentando, porém é importante os profissionais que dentro desse contexto façam as suas partes, ou seja; qualificando-se, para que possam dentro da estrutura fazer os resultados aparecerem.
Recentemente vi uma reportagem falando da intenção de se criar uma divisão à mais na base do futebol Brasileiro, que seria o sub 23 que serviria como equipes B, como já existe em alguns clubes Brasileiros, exemplos do Atlético Paranaense que algum tempo já joga o estadual com a equipe B, o Internacional de Porto Alegre e Palmeiras SP também vem utilizando essas equipes em algumas competições como Copa FGF e estaduais da segunda ou terceira de SP, esse modelo vem dando muito certo na Espanha e Portugal, clubes que disputam as segundas divisões de seus respectivos países.
Concordo plenamente com essa situação mesmo sabendo também que para isso dá certo muitas coisas terão que ser adequada a essa situação, arrumar calendário, despesas, mas sim é uma boa ideia.
Em um passado recente, aqui em PE utilizava a copa PE onde os clubes chamados grandes utilizavam essas equipe mistas para jogar essas competições e um pouco mais de tempo havia os chamados aspirantes, porém ambas competições eram competições com jogadores da base ou os que não vinham sendo utilizados ou que estivem se recuperando de lesões.
Sub-23 aqui em PE desde o ano passado, vem sendo realizada pela FPF, a série B ou segunda divisão de PE, agora chamada de sub 23, acho interessante haver uma competição sub 23 no calendário mas acredito que deveria ser uma competição exclusiva com isso, já que utilizar a segunda divisão representa um grande numero de desempregados.
E voltando a falar sobre esquemas táticos evoluídos, aqui no Brasil,temos alguns exemplos e atual, é o caso do Corinthians SP, com o seu treinador.
Tite vem mostrando atualização, não apenas na parte tática, mas no contexto geral, treinador atualizado, inteligente, é sem duvida o treinador Brasileiro com o perfil mais atualizado, temos sem duvida muito treinador de alto nível, mas poucos vem mostrando uma evolução futebolisticamente.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Futebol está cansativo de se analisar? ou o nosso futebol está atrasado?

Futebol diferenciado mesmo, todas as vezes que eu vejo os jogos das grandes Ligas Europeias tenho a certeza que temos algumas coisas a melhorar.
Desde de dentro de campo como fora dele, seja na forma de atuar, como posicionar, seja na entrega de todos que entram em campo como daqueles que trabalham fora dele.
A cada jogo me encanto mais da postura tática, do futebol europeu, mas não postura por si só, mas a entrega para que este esquema tático dê resultado.
Seja o esquema, 4x2x3x1, 4x3x3, 4x1x4x1, seja qual for o utilizado, o comprometimento dos atletas para que o mesmo funcione é de impressionar
A variedades táticas dentro de um só jogo é algo constante dessas equipes, cada jogador tem a sua obrigação seja na parte ofensiva como defensiva.
Pois essas obrigações dão ao mesmo o poder de decisão coletiva.
Chegamos ao ponto de quando vamos analisar os jogos aqui no Brasil achamos os jogos cansativos.
Jogos truncados, lentos em suas saídas, jogos sem objetividades, são muitas coisas que deveremos repensar, mas enquanto isso, vemos os nossos craques saindo cada vez mais sedo e transformando muito jovens valores em futuras estrelas mundial.
Neste domingo assisti muito jogos sejam pela liga dos Campeões, Clássicos Pernambucano, Paulista, Carioca, Gaúcho, Paraibano, Cearense, Sergipano, por isso fico preocupado também sobre os estaduais a cada dia perdendo força e interesse de todas as partes, sejam do próprios torcedores e da imprensa no contexto geral, muitos dos jogos sem atrativos, sem grandes espetáculos, infelizmente os estaduais vem servindo apenas para derrubar treinadores, pois os mesmo não podem utilizar os estaduais como laboratório para as competições nacionais, pois os resultados ainda são o que move o futebol.
Sempre que acompanhamos os estaduais em sua grande maioria vemos clubes com posicionamentos ultrapassados, jogadores ainda sem uma postura de entrega tática, e não estou falando apenas de equipes chamadas pequenas.