terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Alexandre Gallo e seu verdadeiro e grande desafio.

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Durante essa semana, ouvi muitas coisas em relação ao trabalho do Alexandre Gallo por causa do resultado obtido no Sul-Americano sub-20, questionando se ele seria o melhor nome para os jogos olímpicos do Rio de Janeiro.
Quem sou eu para falar se ele deveria ser ou não, quem sou eu para avaliar um profissional com a qualidade que o Gallo exerce no comando da seleção, ele não é apenas treinador, e sim o coordenador das divisões de base da CBF, onde vem tendo o cuidado de realmente descentralizar as convocações, em todas as divisões podemos ver jogadores de diversos centros futebolístico.
Tive o prazer de conhece lo pessoalmente quando o mesmo trabalhava em Pernambuco, grande profissional, estudioso, dedicado ao que faz, e principalmente sabedor do que está se fazendo, não é apenas um repetidor de trabalhos e sim um profissional que sabe o porque do fazer.
Gallo sabe trabalhar com jovens valores e isso não é para todo mundo, nem todo profissional tem essa virtude, e digas com passagem, não é fácil, não só envolve o trabalho de campo, mas como também a parte psicológica que é de suma importância, essa transição é muito delicada, jogadores que muitas vezes encontra um mundo financeiro muito diferente do que estavam acostumados, a facilidade da noite, os chamados amigos do sucesso, tudo isso, envolve uma parcela que dificulta muito esse processo.
A CBF dispõe de uma rede de profissionais que lhe dão grande condições de exercer o seu trabalho dentro de campo, mas, é onde diferencia o grande profissional, Gallo é uma pessoa atenta a todos estes requisito, discutindo o porque de cada decisão, isso transforma o seu trabalho qualificado ainda mais para trabalhar com tão difícil categoria.
Eu pessoalmente gosto muito do trabalho do Alexandre Gallo, o resultado do Sul-Americano pra muitos não foi o esperado, mas, acreditem; o maior objetivo é garantir a vaga para a copa do mundo sub-20, e isso foi conseguido.
Não esqueçamos que grandes seleções Brasileiras foram feitas com jogadores que foram eliminados nas divisões de base, ou mesmo de um fracasso nas Olimpíadas.
As derrotas nos trás a maturidade, esse é nosso grande erro, imaginar que na base é obrigatório os grandes títulos.
Brasil Campeão do Mundo 1994 e 2002 foram composta por jogadores que tiveram grandes derrotas nas seleções de base ou olímpicas.
Este reflexo vemos dos clubes, onde a maioria avalia a qualidade de seus profissionais de base, infelizmente pelas conquistas, onde deveria ser pela qualidade dos atletas promovido ao elenco profissional.
Não podemos esconder que a nossa grande torcida, é que queremos ver o nome do Brasil sempre no topo e principalmente em uma Olimpíada realizada no Brasil e conquistando assim o único titulo que o futebol Brasileiro não possui.
Desejo ao Alexandre Gallo, toda as benção de Deus na realização dessa difícil tarefa.

(Cleibson Ferreira)