quinta-feira, 26 de maio de 2011

Santos bate Cerro Porteño e fica a um empate da final da Libertadores

Redação Central, (EFE).- Sem grandes sustos, o Santos fez 1 a 0 no Cerro Porteño nesta quarta-feira, no Pacaembu, e jogará em vantagem no Paraguai, na semana que vem, na briga por uma vaga na final da Taça Libertadores.
O gol da vitória foi marcado pelo zagueiro Edu Dracena, aos 42 minutos do primeiro tempo. Quando o jogo se encaminhava para a igualdade parcial, Neymar fez um carnaval pela esquerda e cruzou para a área. Edu subiu mais que a zaga paraguaia e cabeceou para a rede.
A vantagem poderia ter sido ainda maior, já que Alan Patrick perdeu chance incrível aos 47 do segundo tempo. Após mais uma jogada de Neymar, o meia recebeu na pequena área, sozinho, e bateu em cima do goleiro Barreto.
Com o resultado, o Santos poderá até perder por um gol de diferença se marcar em Assunção, na próxima quarta-feira. Quem passar enfrentará na final da maior competição continental o vencedor do confronto entre o argentino Vélez Sarsfield e o uruguaio Peñarol.
Jogando em casa, o Santos tomou a iniciativa desde o início e começou com maior posse de bola, mas sem criar chances que assustassem o goleiro Diego Barreto. A primeira boa chegada da equipe brasileira aconteceu aos 15 minutos, quando Neymar partiu da intermediária e deixou Léo na cara do gol. Sem cacoete de centroavante, o lateral-esquerdo bateu fraco para a defesa de Barreto.
Como manda o manual da fase de mata-mata da Libertadores, o Santos jogava para vencer sem levar gol em casa. Com isso, a equipe brasileira, ainda que tivesse o controle das ações, era cautelosa e pouco ameaçava.
Sem conseguir penetração, Zé Eduardo resolveu arriscar de fora da área aos 27, mas isolou. Um minuto depois, Neymar sofreu falta na intermediária após uma sequência de dois chapéus nos zagueiros paraguaios. Na cobrança, Elano soltou a bomba e a bola passou a centímetros do travessão.
O Santos então resolveu pressionar e quase fez o primeiro aos 35. O zagueiro Durval se aventurou no ataque e descolou ótimo passe para Danilo já dentro da área, mas o volante bateu por cima. A resposta do Cerro Porteño veio apenas dois minutos depois, quando Pedro Benítez cabeceou para fora após cobrança de escanteio.
Quando a partida se encaminhava para o empate parcial, coube ao outro zagueiro do Peixe, Edu Dracena, completar para a rede após uma linda jogada de Neymar. O camisa 11 do Santos fez um carnaval pela esquerda, desarrumou a zaga paraguaia e cruzou. Edu Dracena subiu mais que todo mundo e marcou.
Tal qual o primeiro tempo, a etapa final começou morna, sem boas oportunidades para as duas equipes. A primeira boa jogada após o intervalo foi do Santos. Aos 16, Elano recebeu de Danilo e bateu cruzado. Zé Eduardo, que não marca há 15 partidas, chegou atrasado no carrinho.
O bom lance não acordou o Santos, que seguia com mais volume, mas sem assustar. Aos 26, Neymar arriscou de longe e quase encobriu Barreto, no que seria um golaço.
Sabendo da importância que teria um gol fora de casa, o Cerro colocou o artilheiro da Libertadores, Roberto Nanni, aos 28. Três minutos depois, o atacante caiu na área e pediu pênalti, que o juiz não deu. Fora isso, não foi mais notado em campo até o final da partida.
Mesmo com a magra vantagem, o Santos cozinhava o jogo, enquanto o time paraguaio não assustava. Na última boa chance do Peixe, aos 47, Neymar foi à linha de fundo na esquerda e serviu Alan Patrick. O meia, sozinho na pequena área, bateu no meio do gol, para defesa de Barreto.
Com isso, o 1 a 0 se manteve no placar até o fim, deixando a impressão de que, se pressionasse um pouco mais, o Santos levaria para Assunção um placar mais dilatado.
Ficha técnica:.
Santos: Rafael; Pará, Durval, Edu Dracena e Léo (Alex Sandro); Adriano, Arouca, Danilo e Elano; Zé Eduardo (Maikon Leite) e Neymar. Técnico: Muricy Ramalho.
Cerro Porteño (PAR): Diego Barreto; Ivan Piris, Mariano Uglessich, Pedro Benítez e César Benítez; Luis Cáceres, Julio dos Santos, Javier Villarreal (Rodrigo Burgos) e Ivan Torres (Jorge Núñez); Jonathan Fabbro e Freddy Bareiro ( Roberto Nanni). Técnico: Leonardo Astrada.
Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai), auxiliado por seus compatriotas Pablo Fandiño e William Casavieja.
Gol: Edu Dracena (Santos).
Cartões amarelos: Arouca e Neymar (Santos); Luis Enrique Cáceres, Javier Villarreal, Iván Torres e Roberto Nanni (Cerro Porteño). EFE