terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Top 5: André Dias cita as situações que mais estranhou no mundo árabe

Contratado na última quinta-feira pelo Cruzeiro, atacante fala das mais
estranhas passagens nos Emirados Árabes, onde viveu os últimos anos

Por Fernando Martins Y Miguel Belo Horizonte
TOP 5 André DiasAndré Dias não conseguiu comer o olho de carneiro:
'Não ia descer mesmo' (Foto: Globoesporte.com)
O atacante André Dias, contratado nessa quinta-feira pelo Cruzeiro, apareceu para o futebol mundial ao marcar vários gols pelo Vasco, em 2007, no time que era comandado pelo craque Romário. Porém, foi no mundo árabe que o jogador conquistou os seus principais títulos e o sucesso na profissão.
Apesar de ser uma celebridade nos Emirados Árabes Unidos, onde estava antes de desembarcar na Toca da Raposa II, a cultura diferente foi um fator que dificultou bastante a adaptação do atacante nos primeiros meses. Por conta disso, André Dias apontou, a pedido do GLOBOESPORTE.COM, cinco fatos curiosos que mais chamaram sua atenção por conta das diferenças culturais.
Veja a lista!
Etiqueta à mesa – Em um jantar, o povo árabe tem o costume de começar a comer somente após a chegada do último convidado. Várias vezes, eu ficava morrendo de fome e com dor na barriga até começar a comer, esperando o atrasado chegar.
Comida – Existe um prato que se chama ‘bariani’. É um arroz com pedaços de carneiro. Até aí, tudo bem. Mas quando o anfitrião me ofereceu o olho do bicho, não teve jeito. Agradeci, mas tive que recusar. Não ia descer de jeito nenhum. Fui comer o prato que tinha frango.
Burca – Fiquei impressionado com os vestidos que cobriam todas as mulheres, só deixando os olhos para fora. Fiquei mais assustado ainda quando estava em um shopping e vi uma mulher comendo. Ela comia com a mão e passava a comida por baixo da burca. Muito estranho!
Relacionamento – Tive a oportunidade de ‘conhecer melhor’ uma mulher árabe. Mas quando chegou na hora ‘h’, tive que dar para trás. Lá não existem relacionamentos casuais. Fiquei com medo, pela cultura que eles têm de apedrejar as mulheres por uma série de coisas.
Festas de casamentos – Quando os árabes se casam, existem duas festas, uma para o noivo e outra para a noiva. Não entra mulher na festa do homem nem homem na da mulher.

fonte: globoesporte.com