O campo ruim, os problemas na viagem, os jogadores poupados. Não eram poucos os problemas para o time do Náutico. Mas não foi isso que tornou difícil o jogo contra o Trem-AP, time que jogou apenas quatro jogos — e amistosos — no ano. Os alvirrubros se complicaram ao desperdiçar diversas oportunidades de gol na primeira etapa, voltaram mal para o segundo tempo, tiveram jogador expulso e lamentam a derrota de 2 a 1 na estreia da Copa do Brasil, com o adversário marcando gol da vitória nos acréscimos, no estádio Glicério Marques, em Macapá.
Todos os gols saíram em jogadas de bola parada. O Trem saiu na frente com Lessandro, de cabeça, aproveitando bola cruzada aos 27 minutos. Aírton diminuiu em cobrança de falta dois minutos depois, mas Ari garantiu a vitória para o time do Amapá aos 46 minutos, quebrando a série dez jogos sem perder do Náutico.
Após esse resultado, para avançar à segunda fase, o Timbu precisará de uma vitória de dois gols de diferença no jogo da volta, na quinta-feira da próxima semana (3), nos Aflitos, às 19h30. O 1 a 0 também daria a vaga aos alvirrubros, enquanto 2 a 1 levaria o jogo para os pênaltis. Antes disso, o Náutico joga contra a Cabense, no domingo, às 16h, no Gileno di Carli, pelo Campeonato Pernambucano.
INÍCIO PROMISSOR
O Náutico começou em cima do Trem e teve grande facilidade para construir jogadas de ataque. Notoriamente melhor condicionado física e tecnicamente que o rival, o Timbu ficou perto de marcar com vários jogadores.
Willian, Élton, Derley, Kieza e Ricardo Xavier tiveram boas chances de abrir o placar logo. Mas pecaram nas finalizações. Em algumas delas, o goleiro Cristiano, do Trem, fez boas intervenções. Numa outra, Willian perdeu o gol com a barra aberta.
Houve vários ataques em que os alvirrubros estavam em maior número que os adversários. Os laterais Peter e Aírton tiveram grande liberdade para atacar.
Nesse meio tempo, o Timbu também esteve ameaçado de tomar gols. Diogo chutou uma bola que passou raspando a trave do goleiro Glédson, por volta dos 27 minutos.
Faltava concentração, e talvez mais do que isso: seriedade. Alguns erros no ataque pareceram displicência. Fato é que o time podia melhorar na segunda etapa e definir o jogo, para não ter que jogar a volta nos Aflitos.
QUEM NÃO FAZ LEVA
Mesmo com uma modificação no intervalo que prometia lançar o Náutico ainda mais ao ataque, a entrada do meia Deyvid Sacconi na vaga do volante Rodolfo Potiguar, a equipe alvirrubra voltou pior. Os alvirrubros voltaram sonolentos, com menos movimentação, volume de jogo bem menor.
Quem gostou disso foi o Trem, que sanou seus buracos defensivos, evitou a pressão e passou a arriscar mais no ataque. Aos 10, o meia Ari quase abriu o placar para o time da casa. Ele chutou forte e a bola foi à rede pelo lado de fora.
Quando o técnico Roberto Fernandes planejava colocar o atacante Bruno Meneghel em campo, o zagueiro Jorge Fellipe tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso, aos 16 minutos.
Curiosamente, o Náutico acordou justo quando teve um zagueiro expulso, Jorge Fellipe. Os jogadores — que estavam "devendo" — passaram a se doar mais e o time do Náutico passou a ter uma nova postura no meio de campo.
Mas a defesa ficou fragilizada. Sem zagueiros no banco de reservas, e só o volante Nílson, que não tem boa estatura, o técnico Roberto Fernandes não conseguiu organizar o sistema defensivo, sobretudo nas bolas paradas. E foi aí que o Trem conseguiu chegar a vitória.
Lessandro subiu sem adversários e cabeceou para as redes de Glédson aos 27 minutos. Pouco depois, Aírton igualou de falta. Mas o Trem era melhor naquela altura e continuou tentando o gol até o fim.
E, aos 46 minutos, após cobrança de escanteio, Ari garantiu a vitória para o time do Amapá mandando de cabeça após a bola ter sido desviada no primeiro poste. 2 a 1.
CRAQUE — Os internautas do JC Online que acompanharam a cobertura em tempo real do jogo elegeram Aírton como o craque da noite. Ele recebeu 33% dos votos. O segundo colocado foi Ricardo Xavier, com 22% da preferência.
FICHA DO JOGO
Trem-AP — Cristiano; Rô (Anderson Santana), Filho, Remerson e Batata; Ronílson (Leonardo), Diogo, Lessandro e Renan; Jean Marabaixo (Bruno Rafael) e Ari. Técnico: Vitor Jayme.
Todos os gols saíram em jogadas de bola parada. O Trem saiu na frente com Lessandro, de cabeça, aproveitando bola cruzada aos 27 minutos. Aírton diminuiu em cobrança de falta dois minutos depois, mas Ari garantiu a vitória para o time do Amapá aos 46 minutos, quebrando a série dez jogos sem perder do Náutico.
Após esse resultado, para avançar à segunda fase, o Timbu precisará de uma vitória de dois gols de diferença no jogo da volta, na quinta-feira da próxima semana (3), nos Aflitos, às 19h30. O 1 a 0 também daria a vaga aos alvirrubros, enquanto 2 a 1 levaria o jogo para os pênaltis. Antes disso, o Náutico joga contra a Cabense, no domingo, às 16h, no Gileno di Carli, pelo Campeonato Pernambucano.
INÍCIO PROMISSOR
O Náutico começou em cima do Trem e teve grande facilidade para construir jogadas de ataque. Notoriamente melhor condicionado física e tecnicamente que o rival, o Timbu ficou perto de marcar com vários jogadores.
Willian, Élton, Derley, Kieza e Ricardo Xavier tiveram boas chances de abrir o placar logo. Mas pecaram nas finalizações. Em algumas delas, o goleiro Cristiano, do Trem, fez boas intervenções. Numa outra, Willian perdeu o gol com a barra aberta.
Houve vários ataques em que os alvirrubros estavam em maior número que os adversários. Os laterais Peter e Aírton tiveram grande liberdade para atacar.
Nesse meio tempo, o Timbu também esteve ameaçado de tomar gols. Diogo chutou uma bola que passou raspando a trave do goleiro Glédson, por volta dos 27 minutos.
Faltava concentração, e talvez mais do que isso: seriedade. Alguns erros no ataque pareceram displicência. Fato é que o time podia melhorar na segunda etapa e definir o jogo, para não ter que jogar a volta nos Aflitos.
QUEM NÃO FAZ LEVA
Mesmo com uma modificação no intervalo que prometia lançar o Náutico ainda mais ao ataque, a entrada do meia Deyvid Sacconi na vaga do volante Rodolfo Potiguar, a equipe alvirrubra voltou pior. Os alvirrubros voltaram sonolentos, com menos movimentação, volume de jogo bem menor.
Quem gostou disso foi o Trem, que sanou seus buracos defensivos, evitou a pressão e passou a arriscar mais no ataque. Aos 10, o meia Ari quase abriu o placar para o time da casa. Ele chutou forte e a bola foi à rede pelo lado de fora.
Quando o técnico Roberto Fernandes planejava colocar o atacante Bruno Meneghel em campo, o zagueiro Jorge Fellipe tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso, aos 16 minutos.
Curiosamente, o Náutico acordou justo quando teve um zagueiro expulso, Jorge Fellipe. Os jogadores — que estavam "devendo" — passaram a se doar mais e o time do Náutico passou a ter uma nova postura no meio de campo.
Mas a defesa ficou fragilizada. Sem zagueiros no banco de reservas, e só o volante Nílson, que não tem boa estatura, o técnico Roberto Fernandes não conseguiu organizar o sistema defensivo, sobretudo nas bolas paradas. E foi aí que o Trem conseguiu chegar a vitória.
Lessandro subiu sem adversários e cabeceou para as redes de Glédson aos 27 minutos. Pouco depois, Aírton igualou de falta. Mas o Trem era melhor naquela altura e continuou tentando o gol até o fim.
E, aos 46 minutos, após cobrança de escanteio, Ari garantiu a vitória para o time do Amapá mandando de cabeça após a bola ter sido desviada no primeiro poste. 2 a 1.
CRAQUE — Os internautas do JC Online que acompanharam a cobertura em tempo real do jogo elegeram Aírton como o craque da noite. Ele recebeu 33% dos votos. O segundo colocado foi Ricardo Xavier, com 22% da preferência.
FICHA DO JOGO
Trem-AP — Cristiano; Rô (Anderson Santana), Filho, Remerson e Batata; Ronílson (Leonardo), Diogo, Lessandro e Renan; Jean Marabaixo (Bruno Rafael) e Ari. Técnico: Vitor Jayme.
Náutico — Glédson; Peter, Everton Luiz, Jorge Fellipe e Aírton; Rodolfo Potiguar (Deyvid Sacconi), Derley, Élton e Willian; Kieza e Ricardo Xavier (Bruno Meneghel). Técnico: Roberto Fernandes.
Local: Glicério Marques, em Macapá. Árbitro: Dewson Freitas (PA). Assistentes: Márcio Correia e José Guimarães (PA). Gols: Lessandro, aos 27, Aírton, aos 29, e Ari, aos 46 minutos do 2º tempo. Cartões amarelos: Ronílson, Ari e Jean Marabaixo (T), Derley, Kieza, R. Xavier e D. Sacconi (N). Cartão vermelho: Jorge Fellipe (N), aos 15 do 2º. Renda e público: não divulgados.
Local: Glicério Marques, em Macapá. Árbitro: Dewson Freitas (PA). Assistentes: Márcio Correia e José Guimarães (PA). Gols: Lessandro, aos 27, Aírton, aos 29, e Ari, aos 46 minutos do 2º tempo. Cartões amarelos: Ronílson, Ari e Jean Marabaixo (T), Derley, Kieza, R. Xavier e D. Sacconi (N). Cartão vermelho: Jorge Fellipe (N), aos 15 do 2º. Renda e público: não divulgados.
