terça-feira, 29 de março de 2011

Alvirrubros rechaçam facilitar para o Central e prejudicar o Sport

Outra vez começam a surgir os comentários. E por coincidência novamente contra uma equipe de Caruaru. No próximo sábado (2), quando receber o Central, nos Aflitos, o Náutico terá a chance de manter a Patativa mais próxima do Sport, quarto colocado - a diferença é de um ponto - ou ajudar seu maior rival, que pode igualar o maior feito dos timbus, o hexacampeonato. Isso, faltando apenas três rodadas para o término da fase classificatória do Campeonato Pernambucano. O técnico Roberto Fernandes já manifestou-se radicalmente contra.

O mesmo aconteceu na 16ª rodada, quando o adversário direto do Sport na luta pelo G4 era o Porto, hoje terceiro colocado. Naquele dia, titulares como o volante Derley, o meia Eduardo Ramos e o atacante Bruno Meneghel foram poupados. O Náutico perdeu por 2x1, de virada, e viu a liderança da competição passar para as mãos do Santa Cruz.

Roberto afirmou que não vai pensar em terceiros. Ele reiterou que a meta do time é terminar esta fase em primeiro lugar para ter a vantagem de decidir em casa tanto a semifinal quanto uma possível final. "A vantagem não é tanta, mas queremos o direito de decidir em casa, já que o Náutico não disputa uma final nos Aflitos desde o ano que foi hexa (1968)", contou.

Na verdade, o ano citado por Fernandes foi o último em que os alvirrubros conquistaram um título em seu reduto. O Eládio de Barros Carvalho voltou a ser palco da decisão do Estadual em 1975. Mas naquela oportunidade, os alvirrubros perderam para o Sport.

Os jogadores, por sua vez, preferem exaltar o bom momento da equipe, corroborado com a tranquila vitória sobre o Ypiranga, por 3x0 neste domingo (27), em Santa Cruz do Capibaribe. Para o volante Éverton, autor do primeiro gol, o grupo atingiu um nível de maturidade que o permite saber o momento certo de atacar e defender. "A equipe é capacitada e estão todos juntos para não dar brecha", disse.

Por sua vez, o goleiro Douglas ressalta o equilíbrio entre os sistemas defensivo e ofensivo para explicar a receita do sucesso. "Nosso sistema ofensivo tem deixado os jogos mais tranquilos. Os adversários até criam oportunidade mas nosó esteamos convertendo e a média de gols sofridos está baixa. Isso é fruto de muito trabalho. Agora é manter o foco porque queremos terminar na liderança", pontuou.