quinta-feira, 24 de março de 2011

JOGADORES DE FUTEBOL PERNAMBUCANOS JÁ CONTAM COM AJUDA NA HORA DA APOSENTADORIA


Fernando era meio-campo do Náutico e jogou com Lúcio Surubim; hoje, ele preside uma associação para orientar jogadores que pararam

O que fazer depois de encerrar a carreira? Ex-jogadores de futebol de Pernambuco já têm uma ajudinha na hora da aposentadoria. É a Associação de Garantia aos Atletas Profissionais (Agap), dirigida pelo ex-alvirrubro Fernando da Silva (foto). A sede da Associação está decorada com fotos, que não são tão antigas. Datam da década de 1990, quando Fernando era meio-campo do Náutico e jogou com Lúcio Surubim. “Muita saudade, mas chega uma hora que as pernas não obedecem mais e você tem que seguir outra carreira”, disse. Ele parou de jogar, mas não largou o futebol. Atrás da mesa, ele preside a Agap, associação que criou porque sabe como é difícil encerrar a carreira. “Primeiro que você para de jogar. Você está ganhando R$ 10 mil, R$ 20 mil, R$ 30 mil e aí passa a ganhar dois salários mínimos. Aí você já sente uma dificuldade”, explicou. Através da associação, quem deu adeus aos gramados pode encontrar uma nova profissão. “Todo curso profissionalizante que ele vai escolher, a Agap paga. Quer fazer uma faculdade, a Agap paga”, explicou Fernando. Fernando também alerta que muitos ex-jogadores não sabem que têm direito a aposentadoria. “Todo ex-atleta que pagou INSS por 3 anos da sua vida pode chegar aqui. Se tem acima de 55 anos, a Agap vai pagar até os 65 anos e ele vai se aposentar”, contou. É assim, orientando colegas de profissão e folheando o álbum de fotos, que Fernando mata a saudade dos velhos tempos. Para ter direito ao beneficio, é preciso se cadastrar na sede da Agap, que fica na avenida Caxangá, número 3929, loja 6, no bairro da Iputinga, no Recife.