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Um estádio de futebol, um centro de convenções, torres comerciais e um hotel estão previstos no projeto da Plurisports, consórcio escolhido pela diretoria-executiva do Sport Club do Recife para construir a tão falada arena multiuso, orçada em R$ 400 milhões.
Até a manhã desta quinta-feira, esperava-se que na reunião também fosse apresentado o projeto do consórcio Lusoarenas, que havia pedido um tempo maior para fazer alterações na proposta. A diretoria rubro-negra, contudo, preferiu não esperar as modificações, visto que a proposta feita pela Plurisports atendia às demandas, conforme explicou o presidente Gustavo Dubeux e o representante da consultoria Deloitte, contratada para analisar os projetos apresentados.
Segundo Gustavo Dubeux, o Sport continuará com 100% de participação nos lucros com bilheteria, sócios, etc. Já o percentual de participação do clube nas receitas da arena - que inclui cadeiras cativas, eventos, publicidade - são de 7% nos primeiro 10 anos, passam a 15% apartir do 15º ano e, com 20 anos chega a 25%. Nos empreendimentos que serão construídos no entorno, a participação do clube durante os 30 anos em que o consórcio vai explorar o espaço é de 12%.
No encontro foi revelado também o investidor da Plurisports, que será a Engevix, empresa de engenharia consultiva com 45 anos no mercado. Entre as obras tocadas pela empresa, está o conjunto de edificações da nova Refinaria Abreu Lima. O investidor apresentado causou um burburinho entre alguns conselheiros que questionavama credibilidade da empresa. Os representantes da Deloitte disseram confiar na Engevix, mas não souberam citar cases durante a reunião.
Já o escritório de arquitetura escolhido pelo consórcio foi o americano DBB/Aedas. Com sede em Nova York, o grupo americano tem escritório em São Paulo e projetos de destaque pelo mundo, que incluem a reforma da biblioteca Pública de Nova York, as estações de metrô de Dubai e a reforma da Universidade Columbia.
"Sabemos que temos arquitetos muito competentes aqui no Brasil, mas optamos pelo DBB/Aedas pois estamos precisando de agilidade e a experiência deles no setor de arenas multiuso pode ajudar muito neste sentido", explicou o presidente da Plurisports, Wladmir Rioli.
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A ARENA DA PLURISPORTS - Foi a sócia do escritório americano, Anna Julia Dietzsch, quem apresentou o que está sendo pensado sobre a estrutura da arena, que ocupará uma área de 174 mil metros.
De acordo com ela, como o subsolo na área não pode ser aproveitado, o novo estádio será construído sobre um estacionamento, com capacidade para cerca de 1.500 veículos. No estádio, caberiam 45 mil torcedores, sendo 15 mil cadeiras especiais, 5,8 mil cadeiras cativas, 2,9 mil suítes e 1,44 mil camarotes e 19,8 cadeiras numeradas. O complexo conta ainda com um anfiteatro com capacidade para 15 mil pessoas onde serão realizados eventos. Há também a ideia de se contruir um museu.
"Fizemos um estudo rápido, não é ainda um projeto arquitetônico", esclareceu Ana Júlia. Caso seja escolhido o projeto da Plurisports, será previsto um período de quatro meses para que esse projeto seja detalhado, explicou o presidente do consórcio.
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